Rehabilitation of Swifts. Apus apus and Apus pallidus Morphometric Parameters Analysis

Dissertation of Integrated Masters in Veterinary Medicine A conservação da fauna selvagem ocorre a diversos níveis, um dos quais é o trabalho realizado nos centros de recuperação de fauna selvagem. Estes são responsáveis não só pela reabilitação de espécies animais selvagens autóctones, mas também p...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cunha, André Gonçalves Falcão e
Other Authors: Colaço, Bruno Jorge Antunes, Brandão, Ricardo Manuel Lemos
Format: Master Thesis
Language:English
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10348/9229
Description
Summary:Dissertation of Integrated Masters in Veterinary Medicine A conservação da fauna selvagem ocorre a diversos níveis, um dos quais é o trabalho realizado nos centros de recuperação de fauna selvagem. Estes são responsáveis não só pela reabilitação de espécies animais selvagens autóctones, mas também pela sensibilização e educação da população para estas mesmas espécies. O andorinhão preto (Apus apus) e o andorinhão pálido (Apus pallidus) são duas espécies de aves que todos os anos são recebidas nos centros de reabilitação portugueses por diversos motivos. O principal objetivo deste trabalho é o estudo das características morfológicas destas duas espécies no momento de devolução ao seu habitat natural, e a subsequente comparação com valores referenciados de forma a detetar diferenças que poderão ter impacto na sua sobrevivência após a sua libertação. Também se pretende analisar as taxas de sucesso e as causas de ingresso com a finalidade de identificar fatores de risco. Para tal foi elaborada uma base de dados com os dados de ingresso e libertação, e as biometrias de 312 andorinhões recebidos no CERVAS (Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens) em Gouveia. Neste estudo observámos que o ingresso destas aves é máximo em Julho, e que as entradas no centro devem-se principalmente a traumas e quedas do ninho. Os casos de trauma têm taxas de libertação (41.1%) menores devido às elevadas taxas de eutanásia (45.2%). As quedas de ninho têm uma elevada taxa de devolução à Natureza (73.3%). O peso de andorinhões no ingresso é maior em aves que são libertadas. Observámos também que as aves juvenis requerem um tempo de reabilitação (13.2 dias em andorinhões pretos e 14.2 dias em andorinhões pálidos) mais longo que adultos (1.4 dias em andorinhões pretos e 3.9 dias em andorinhões pálidos). O ganho de peso nestes animais está correlacionado com o período de reabilitação (r=0.492). Observámos ainda que o comprimento da asa de um andorinhão juvenil (160.74 milímetros em andorinhões pretos e 168.43 ...