Metodologias simplificadas para avaliação da ingestão voluntária em peixes salmonídeos

Este trabalho foi elaborado exclusivamente como dissertação original com vista à obtenção de Grau de Mestre em Engenharia Zootécnica. O crescimento futuro da indústria aquícola depende da utilização de fontes de proteína e de gordura alternativas e mais sustentáveis como ingredientes para dietas for...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Queiroz, Luciana Catarina de Jesus
Other Authors: Rema, Paulo José de Azevedo Pinto
Format: Master Thesis
Language:Portuguese
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10348/11178
Description
Summary:Este trabalho foi elaborado exclusivamente como dissertação original com vista à obtenção de Grau de Mestre em Engenharia Zootécnica. O crescimento futuro da indústria aquícola depende da utilização de fontes de proteína e de gordura alternativas e mais sustentáveis como ingredientes para dietas formuladas para peixes, reduzindo a pressão dos ingredientes marinhos limitantes, como os óleos e as farinhas de peixe. Num cenário de níveis baixos de incorporação da farinha de peixe, os hidrolisados de proteínas marinhas ou outros fagoestimulantes revelam potencial para a melhoria da palatabilidade e consumo de alimento, o que pode resultar num melhor desempenho do crescimento e estado geral dos peixes. A regulação da ingestão voluntária de alimento em peixes é um tema atual sendo que os mecanismos que controlam o apetite e a saciedade são altamente complexos, multifatoriais e ainda não bem compreendidos. Assim, uma estimativa confiável do consumo de alimento é um critério muito relevante em ictíonutrição. O objetivo deste estudo foi definir, afinar e validar um protocolo experimental para determinar a ingestão voluntária de alimento em peixes salmonídeos, em particular, o salmão do Atlântico (Salmo salar) e a truta Arco-íris (Oncorhynchus mykiss), utilizando o sistema automático de recolha de fezes de Choubert. No ensaio de juvenis de salmão do Atlântico foram testadas 3 dietas. Uma dieta de controlo positivo (dieta PC) baseada numa formulação comercial e uma dieta de controlo negativo (dieta NC) cuja formulação assentou na redução do teor em farinha de peixe e substituição de outros ingredientes proteicos de origem marinha para diminuir a sua palatabilidade. O desempenho das 2 dietas de controlo foi comparado com uma dieta experimental (dieta CAL) cuja formulação assentou no enriquecimento (7,5 %) da fórmula da dieta NC com um concentrado proteico de copépodes marinhos do género Calanus. Cada dieta foi testada em quadruplicado, em 6 grupos homogéneos de 20 salmões (peso médio de 23 gramas), durante 15 dias. No ...