OXYGEN CONSUMPTION AND AMMONIA EXCRETION OF THE ANTARCTIC AMPHIPOD Bovallia gigantea PFEFFER, 1888, AT DIFFERENT TEMPERATURES AND SALINITIES

O orçamento energético de animais ectotérmicos antárticos estenotérmicos e/ou estenohalinos é fortemente modulado pelas variações da temperatura e da salinidade. O efeito conjunto desses fatores em animais polares é pouco estudado. Dados sobre esse assunto são necessários para avaliar a demanda ener...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Brazilian Journal of Oceanography
Main Authors: Gomes, Vicente, Passos, Maria José de Arruda Campos Rocha, Rocha, Arthur José da Silva, Santos, Thais da Cruz Alves dos, Hasue, Fabio Matsu, Ngan, Phan Van
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico 2014
Subjects:
Online Access:https://revistas.usp.br/bjoce/article/view/86907
https://doi.org/10.1590/S1679-87592014078306204
Description
Summary:O orçamento energético de animais ectotérmicos antárticos estenotérmicos e/ou estenohalinos é fortemente modulado pelas variações da temperatura e da salinidade. O efeito conjunto desses fatores em animais polares é pouco estudado. Dados sobre esse assunto são necessários para avaliar a demanda energética de organismos antárticos, como os anfípodes, principalmente devido a sua importância ecológica e aos possíveis impactos ocasionados por mudanças globais. Os experimentos foram realizados na Estação Antártica Brasileira "Comandante Ferraz", em condições controladas. Indivíduos de Bovallia gigantea coletados na Baía do Almirantado foram aclimatados às temperaturas de 0ºC, 2,5ºC e 5ºC e às salinidades de 35, 30 e 25. Foram realizadas 30 medições para cada uma das nove combinações possíveis entre os fatores. Foram mensurados o consumo de oxigênio e a excreção de produtos nitrogenados, em câmaras respirométricas seladas. A 0ºC e 2,5ºC, as taxas metabólicas de indivíduos aclimatados às salinidades 30 ou 35 foram muito semelhantes, indicando um possível mecanismo de independência metabólica à temperatura. A 5,0ºC, as taxas metabólicas foram sempre mais elevadas. Os efeitos da temperatura sobre as taxas de consumo de oxigênio e de excreção de produtos nitrogenados foram intensificados pela diminuição da salinidade. Indivíduos de B. gigantea apresentam independência térmica das taxas metabólicas em uma pequena janela de variação, que pode ainda ser modificada pela salinidade. The energy budget of Antarctic stenothermic and/or stenohaline ectotherms is modulated by variations of temperature and salinity. The joint effects of these latter on polar organisms have been but little studied. Data on this subject are of great importance for an understanding of the energy demand of Antarctic animals such as amphipods, especially when considering their ecological importance and the possible impacts of global changes. Experiments were carried out at the Brazilian Antarctic Station "Comandante Ferraz" under controlled conditions. ...