Efeito do estresse térmico sobre o metabolismo dos tecidos musculares cardíaco e esquelético dos nototenídeos antárticos : Notothenia rossii e Notothenia coriiceps

Orientadora: Drª Lucélia Donatti Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa : Curitiba, 01/03/2018 Inclui referências: p.101-126 Resumo: Peixes antárticos são espécies adaptadas ao frio, considera...

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Bibliographic Details
Main Author: Souza, Maria Rosa Dmengeon Pedreiro de
Other Authors: Donatti, Lucélia, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
Format: Thesis
Language:Portuguese
Published: 2018
Subjects:
Online Access:https://hdl.handle.net/1884/55368
Description
Summary:Orientadora: Drª Lucélia Donatti Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa : Curitiba, 01/03/2018 Inclui referências: p.101-126 Resumo: Peixes antárticos são espécies adaptadas ao frio, consideradas estenotérmicas, sendo seu metabolismo eficiente em baixas temperaturas. Mas estudos recentes sobre alterações climáticas relatam que a Península Antártica, local deste estudo, apresenta aquecimento acelerado. Sendo assim, é importante entender a plasticidade metabólica e os mecanismos bioquímicos envolvidos na aclimatação a altas temperaturas, visando a conservação destas espécies e do ecossistema Antártico. Em peixes a elevação da temperatura, pode provocar estresse oxidativo, além de promover o aumento das necessidade energéticas e ocasionar a falta de oxigênio em órgãos como coração e músculo. Diante disto, o presente estudo teve por objetivo avaliar as respostas fisiológicas e metabólicas no coração e músculo de duas espécies de nototenídeos antárticos (N. rossii e N. coriiceps) frente ao estresse térmico de curto (8°C; 2 a 144 horas) e longo (4°C e 8°C; 1 a 30 dias) prazo. As alterações observadas foram dependentes da espécie e dos tempos de exposição às temperaturas avaliadas. Nos experimentos de curto prazo, no coração de N. rossii houve diminuição da glicólise e do metabolismo aeróbico até 12 horas de exposição a 8?C, com inibição da anaerobiose em 24 horas. Entretanto estas vias foram estimuladas após 72 horas em 8°C. No músculo de N. rossii a 8°C, houve estímulo da glicólise em 2 horas e dos metabolismos aeróbico e anaeróbico em 144 horas. No coração de N. coriiceps, a 8°C, a quebra de glicose pela HK diminuiu em 2 horas, com o posterior aumento em 12 e 24 horas. No músculo de N. coriiceps, a 8°C, a glicólise foi estimulada até 6 horas, com posterior inibição em 24 horas. Neste tecido, em 8°C, houve também a inibição do metabolismo aeróbio em 72 e 144 horas. Na exposição a longo prazo (até 30 dias) ...