Respostas metabólicas de brânquias de peixes antárticos frente ao estresse térmico

Orientador : Profª. Drª. Lucélia Donatti Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 30/11/2016 Inclui referências : f. 94-114 Área de concentração Resumo: Os peixes antárticos são consi...

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Bibliographic Details
Main Author: Forgati, Mariana
Other Authors: Donatti, Lucélia, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
Format: Thesis
Language:Portuguese
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1884/46347
Description
Summary:Orientador : Profª. Drª. Lucélia Donatti Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 30/11/2016 Inclui referências : f. 94-114 Área de concentração Resumo: Os peixes antárticos são considerados animais extremamente estenotérmicos. Porém, estudos têm apontado que algumas espécies são capazes de compensar sua taxa metabólica para lidar com o aquecimento. As brânquias são estruturas multifuncionais e bastante sensíveis a variações térmicas, podendo apresentar alterações compensatórias nos níveis das enzimas glicolíticas e mitocondriais em reposta à elevação térmica. O estresse térmico pode gerar, também, em excesso, espécies reativas de oxigênio, altamente deletérias e capazes de promover estresse oxidativo. Considerando as tendências de aquecimento na região da Península Antártica e com intuito de verificar a plasticidade térmica de duas das espécies mais abundantes da Baía do Almirantado, Ilha do Rei George, foram avaliados os efeitos do estresse térmico de curto prazo (8ºC), por 2, 6, 12, 24, 72 e 144 horas, e de longo prazo (4 e 8ºC), por 1, 4, 15 e 30 dias, no potencial osmorregulatório, metabolismo de carboidratos e sistema de defesa antioxidante em brânquias de Notothenia rossii e Notothenia coriiceps. As alterações observadas foram dependentes da espécie e dos tempos de exposição às temperaturas avaliadas. N. rossii apresentou maior tolerância térmica que N. coriiceps, já que indivíduos dessa espécie morreram após 6 dias de exposição a 8ºC. Com relação ao potencial osmorregulatório, os níveis de atividade da Na+/K+-ATPase (NKA) aumentaram em resposta à elevação térmica apenas em N. rossii, provavelmente devido a um maior turnover enzimático ou como consequência de alteração na fluidez de membrana em decorrência da LPO. As consequências de maiores níveis de atividade da NKA seria uma redução da osmolalidade sérica e maior demanda energética pelos órgãos osmorregulatórios, mas que não foi ...