Impacto de fatores naturais e antrópicos sobre o metabolismo de nototenióides antárticos

Orientadora : Profª. Drª. Lucélia Donatti Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 31/03/2015 Inclui referências : f. 126-144 Área de concentração Resumo: A ictiofauna antártica evolu...

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Bibliographic Details
Main Author: Rodrigues Júnior, Édson
Other Authors: Donatti, Lucelia, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
Format: Thesis
Language:Portuguese
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1884/41764
Description
Summary:Orientadora : Profª. Drª. Lucélia Donatti Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 31/03/2015 Inclui referências : f. 126-144 Área de concentração Resumo: A ictiofauna antártica evoluiu ao longo dos últimos milhões de anos isolada e sob a pressão seletiva de temperaturas baixas e estáveis. Os níveis elevados de fluoreto da carapaça do krill antártico não exerce efeito tóxico sobre os organismos que se alimentam desse crustáceo. Contudo, não existem estudos mostrando o efeito desse halogênio sobre o metabolismo de peixes antárticos, principalmente, sob condições de estresse térmico e hiposalino. A presença humana na Antártica motivou a elaboração de um amplo protocolo de proteção ambiental, o qual recomenda o desenvolvimento de pesquisas científicas voltadas ao monitoramento ambiental. O descarte de esgotos tem gerado preocupações quanto ao seu possível impacto sobre os ecossistemas marinhos. O presente estudo avaliou os efeitos do: a) fluoreto sobre o metabolismo hepático de N. rossii; b) efluente do esgoto da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) sobre o metabolismo do fígado, rins, brânquias e músculo, bem como sobre os níveis de constituintes plasmáticos de N. rossii e N. coriiceps. Os níveis teciduais de enzimas do metabolismo energético, defesa antioxidante e do catabolismo de L-arginina foram utilizadas como indicadores metabólicos. A capacidade hepática de metabolizar xenobióticos foi avaliada pelos níveis da enzima etoxiresorufin-o-dietilase (EROD). Os experimentos com fluoreto trófico combinaram duas temperaturas (0 e 4 oC), duas salinidades (35 e 20 psu) e duas condições tróficas (com e sem fluoreto). Os experimentos com efluente foram conduzidos: a) no curto prazo (96 h), com ambas espécies e com o efluente do esgoto diluído à 0,5% (v/v); b) no longo prazo (25 dias), apenas com N. rossii, mas com o efluente do esgoto diluído à 0,05% e 0,5% (v/v). O metabolismo hepático de ...