Conservação e genética de Balaenoptera musculus (baleia-azul) na costa oeste da Ilha de Chiloé, sul do Chile

Orientador: Luciana Möller Coorientador: Emygdio Leite de Araujo Monteiro Filho Monografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicas Resumo : A baleia-azul (Balaenoptera musculus) foi extensivamente explorada nos séculos X...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Schlichta, Flávia
Other Authors: Möller, Luciana, Monteiro Filho, Emygdio Leite de Araujo, 1957-, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicas
Format: Book
Language:Portuguese
Published: 2015
Subjects:
Online Access:https://hdl.handle.net/1884/41682
Description
Summary:Orientador: Luciana Möller Coorientador: Emygdio Leite de Araujo Monteiro Filho Monografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicas Resumo : A baleia-azul (Balaenoptera musculus) foi extensivamente explorada nos séculos XIX e XX, durante o período em que a caça comercial às baleias era permitida. No entanto, as diversas populações de B. musculus ainda permanecem com números muito baixos e longe de atingir sua abundância original, o que torna sua conservação e continuidade de extrema importância. Adicionalmente, diferenças morfológicas, acústicas, alguns estudos moleculares e distribuição espacial discreta das populações de B. m. brevicauda do hemisfério sul evidenciam diferenciação entre elas. Portanto, cada uma dessas populações deve ser considerada individualmente para a realização de pesquisa e ações de conservação. A partir de biópsias coletadas na costa oeste da Ilha de Chiloé, técnicas moleculares demonstraram que a população chilena possui alta diversidade genética, apesar de seu diminuto tamanho de pelo menos 300 indivíduos. Além disso, análises genéticas demonstraram a ocorrência de um efeito gargalo no passado recente da população, bem como um tamanho efetivo populacional histórico duas ordens de magnitude maior que o tamanho efetivo contemporâneo. Uma revisão da legislação e políticas públicas existentes no Chile revelou a existência de mecanismos legais para a conservação de baleias-azuis, mas que no entanto não são suficientes para mitigar as atuais ameaças antrópicas sofridas pelas baleias. Atualmente, colisão com barcos, pesca incidental e poluição sonora são as maiores ameaças antrópicas às baleias e ainda precisam ser manejadas de forma eficiente pelos órgãos públicos.