Plasticidade metabólica e fisiológica do peixe antártico Notothenia rossiI (Richardson 1844) aclimatado a altas temperaturas

Orientadora : Profª. Drª. Lucélia Donatti Co-orientador : Prof. Dr. Edson Rodrigues Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 27/02/2012 Bibliografia: fls. 61-72 Resumo: Para ind...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Eugênio, Danilo Santos
Other Authors: Donatti, Lucélia, Rodrigues, Edson, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
Format: Thesis
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1884/32159
Description
Summary:Orientadora : Profª. Drª. Lucélia Donatti Co-orientador : Prof. Dr. Edson Rodrigues Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 27/02/2012 Bibliografia: fls. 61-72 Resumo: Para indivíduos marinhos a temperatura é um importante fator abiótico e os nichos de espécies ectotérmicas são definidos biogeograficamente de acordo com as restrições e compensações envolvidas na adaptação térmica. O aquecimento acelerado da Península Antártica e ilhas adjacentes têm suscitado questões sobre a plasticidade térmica de espécies ectotérmicas antárticas. Peixes antárticos apresentam diversos mecanismos importantes para a sobrevivência em ambientes com temperaturas próximas à -2°C, com gelo na superfície da água e em vias de congelamento. Em sua ictiofauna destacam-se os peixes pertencentes à subordem Notothenioidei, um grupo de peixes que domina a biomassa marinha antártica. Dentre essas espécies destaca-se a Notothenia rossii (Richardson, 1844) devido à ampla distribuição na costa circum-Antártica, representando uma das quatro espécies de maior ocorrência na Baia do Almirantado, Ilha Rei George, Península Antártica, local deste estudo. Com o objetivo de avaliar as respostas fisiológicas e o perfil metabólico da espécie N. rossii frente ao estresse térmico a temperaturas elevadas foram realizados bioensaios na Estação Antártica Comandante Ferraz, durante os invernos de 2009 e 2010. Os peixes foram aclimatados nas temperaturas de 0, 4 e 8°C durante 24, 96, 360 e 720 horas. Nos tecidos hepáticos e musculares, foi analisada a percentagem de umidade e minerais, a concentração tecidual dos substratos energéticos e a atividade de enzimas representantes do metabolismo energéticos e oxidativo, observando também os constituintes plasmáticos. Na aclimatação da N. rossii em 8°C, a elevação dos níveis de glicose-6-fosfatase (G6Pase) ficou evidente a partir do tempo de 96 h em relação ao observado em 0°C e foi ...