| Summary: | Our assumption is that cinema and its aesthetic devices can reveal subtleties that the daily life so often does not allow us: the child's look on the world and its inherent dramas of childhood. And what can we access about childish afflictions in the face of social control governed by the centralization of power in the military and by the loss of rights? The proposal of this work is to develop a discussion about the reading of the child in a vulnerable social context through the Argentinean film Kamchatka (2003). It shows the power of child resistance. It is from the perspective of the 10-year-old protagonist, Matías (Harry), who accompanies the confluence of tension, playfulness and also the enigma of resistance that parents experience before the dictatorship. This article is linked to the research .,it has as a research methodology the filmic analysis and takes as theoretical reference Adorno and Horkheimer (1985), Adorno (1992), Bernadet (1985), Bordwell (2013), Gardies, Rojas (2014), Truffaut (2005). The results point to the vigor of the filmic work by unveiling the impact of the imperative penetration of barbarism of the dictatorship in the various social intricacies, especially in children lives. Nuestra presuposición es que el cine y sus dispositivos estéticos pueden revelar sutilezas que lo cotidiano tan inmediatista muchas veces no nos permite: la mirada del niño sobre el mundo y sus dramas inherentes a la infancia. ¿Y qué podemos acceder sobre las aflicciones infantiles ante el control social regido por la centralización del poder en los militares y por la pérdida de los derechos? La propuesta de este trabajo es emprender una discusión sobre la lectura del niño en un contexto social vulnerable a través de la película argentina Kamchatka (2003) y su potencia como ser de resistencia. Es bajo la óptica del protagonista de 10 años de edad, Matías (Harry), que acompañamos la confluencia de la tensión, de la ludicidad y también del enigma de la resistencia que los padres experimentan ante la dictadura. Este trabajo está vinculado a la búsqueda. tiene como metodología de investigación el análisis fílmico y toma como referencial teórico Adorno y Horkheimer (1985), Adorno (1992), Bernadet (1985), Bordwell (2013), Gardies (2006), Rojas (2014), Truffaut (2005). Los resultados apuntan al vigor del trabajo fílmico al revelar el impacto de la penetración imperativa de la barbarie de la dictadura en las diversas complejidades sociales, especialmente en la vida infantil. Nosso pressuposto é que o cinema e seus dispositivos estéticos podem revelar sutilezas que o cotidiano tão imediatista muitas vezes não nos permite: o olhar da criança sobre o mundo e seus dramas inerentes à infância. E o que podemos acessar sobre as aflições infantis diante do controle social regido pela centralização do poder nos militares e pela perda dos direitos? A proposta deste trabalho é empreender uma discussão sobre a leitura da criança em um contexto social vulnerável por meio do filme argentino Kamchatka (2003) e sua potência enquanto ser de resistência. É sob a ótica do protagonista de 10 anos de idade, Matías (Harry), que acompanhamos a confluência da tensão, da ludicidade e também do enigma da resistência que os pais vivenciam diante da ditadura. Este artigo é ligado à pesquisa interinstitucional em andamento Arte, psicanálise e educação: procedimentos estéticos no cinema e as vicissitudes da infância CEPAE/ UFG/PUCGO/ UEG/UAB-UNB/UEMS, tem como metodologia de investigação a análise fílmica e toma como referencial teórico Adorno e Horkheimer (1985), Adorno (1992), Bernadet (1985), Bordwell (2013), Gardies (2006), Rojas (2014) e Truffaut (2005). Os resultados levantados apontam para a vigorosidade da obra fílmica ao descortinar o impacto da penetração imperativa da barbárie da ditadura nos diversos meandros sociais, em especial, na vida infantil.
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