Ammonia-oxidizing Archaea from high artic soils

Tese de mestrado. Biologia (Microbiologia Aplicada). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2011 As regiões árcticas e boreais cobrem 22% da superfície terrestre e englobam toda uma variedade de ecossistemas particularmente sensíveis a alterações ambientais, entre ecossistemas terrestres (Ch...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Alves, Ricardo Jorge Eloy
Other Authors: Urich, Tim, Tenreiro, Rogério Paulo de Andrade, 1955-
Format: Master Thesis
Language:English
Published: 2011
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10451/4027
Description
Summary:Tese de mestrado. Biologia (Microbiologia Aplicada). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2011 As regiões árcticas e boreais cobrem 22% da superfície terrestre e englobam toda uma variedade de ecossistemas particularmente sensíveis a alterações ambientais, entre ecossistemas terrestres (Chapin III et al., 2000; Sala et al., 2000). O Árctico está actualmente a sofrer alterações dramáticas, previstas de aumentar drasticamente durante o presente século em resultado do aumento das temperaturas que desproporcionalmente afecta estas regiões (IPCC, 2007). Alterações na estrutura e funcionamento destes ecossistemas têm um enorme impacto no clima, não só à escala local e regional, como também à escala global (Chapin III et al., 2000; Post et al., 2009). Adicionalmente, estimativas recentes indicam que a quantidade de carbono armazenado nos solos permafrost das regiões árcticas e boreais é duas vezes superior ao carbono presente na atmosfera e mais de três vezes superior a todo o carbono armazenado na totalidade da biomassa florestal, perfazendo 50% do carbono orgânico subterrâneo (Tarnocai et al., 2009; Kuhry et al., 2010). O aumento dos processos de decomposição e respiração em função do aumento das temperaturas está previsto constituir um importante feedback positivo do aquecimento global, através da libertação na atmosfera do carbono contido nestes reservatórios, incluindo aquele contido nas fracções mais recalcitrantes do solo (Biasi et al., 2005; Schuur et al., 2008 e 2009). A produtividade e respiração dos ecossistemas árcticos são geralmente limitadas pelo efeito conjunto das baixas temperaturas, reduzida disponibilidade de nutrientes e reduzidos inputs externos de nutrientes (Jonasson e Michelsen, 1996; Jonasson e Shaver, 1999). No entanto, foi demonstrado que o aumento das temperaturas leva à redução desta limitação através da estimulação dos processos de decomposição e mineralização, com consequente libertação de nutrientes armazenados na matéria orgânica do solo (Binkley et al., 1994; Mack et al., ...