HYGEIA 5 HOMENAGEIA DANIEL DEFOE

A Hygeia chegou ao número 5 e se consolida como um veículo da Geografia Médica e da Saúde do Brasil e, neste final de 2007, aproveitamos para desejar aos leitores, autores e editores que fazem esta revista um feliz 2008. Neste número a homenagem vai para Daniel Defoe (1660 - 1731), republicando &quo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lima, Samuel do Carmo
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Uberlândia 2008
Subjects:
Online Access:https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/16885
Description
Summary:A Hygeia chegou ao número 5 e se consolida como um veículo da Geografia Médica e da Saúde do Brasil e, neste final de 2007, aproveitamos para desejar aos leitores, autores e editores que fazem esta revista um feliz 2008. Neste número a homenagem vai para Daniel Defoe (1660 - 1731), republicando "A Journal of the Plague Yearâ€?, publicado pela primeira vez em 1722, que relata a epidemia de peste ocorrida em Londres em 1665 e 1666, que matou cerca de cem mil pessoas, um quinto da população. Fez lembrar a pandemia que ficou conhecida como a "peste negraâ€? que assolou a Europa, na idade média (1347 - 1353), matando cerca de 75 milhões de pessoas, um terço da população. Na Espanha, a peste matou quase um milhão de pessoas (1596-1602). Matou na Itália (1629 - 1631) e também matou em Viena (1679). No século XIX, a peste chegou à China e (1855), e Hong-Kong (1894) e se espalhou por todo o mundo, matando somente na China e Ã?ndia cerca de 12 milhões de pessoas. A praga ou peste bubônica é uma infecção causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas de ratos (Rattus rattus). Daniel Defoe era filho de puritanos e a família queria que fosse pastor. Aos 20 anos começa a se dedicar ao comércio exterior (importação e exportação). Aos 24 anos faliu e voltou-se para o ramo de olaria (fábrica de ladrilhos), prosperando e falindo novamente foi encarcerado em numerosas ocasiões por dívidas e por motivos políticos. Entrando na política, começa a produzir pasquins e escreve para jornais de oposição. Por isso foi acusado de espionagem e condenado ao pelourinho, permanecendo preso por quase um ano, em Newgate. Foi um escritor muito prolixo. Em 1704, fundou o periódico The Review, de tendência conservadora, onde expressou finalmente as suas excepcionais qualidades como jornalista. Com Moll Flanders (1722) e A Journal of the Plague Year (1722) revelou-se como grande escritor de romance social, depois de já ter escrito sai obra prima Robinson Crusoé (1719). É considerado um dos iniciadores do romance ...