A presença feminina na Segunda Guerra Mundial a partir dos filmes A batalha de Sevastopol (2015) e As Alvoradas aqui são tranquilas (2015)

A aproximação do Cinema e História pode ser vista desde o momento que cineastas como George Méliès e Alice Guy-Blaché passam a utilizar o cinematógrafo como ferramenta para contar histórias, e, para isso se utilizam de fatos históricos em seus roteiros, resultando em filmes como Jeanne D’arc (1900)...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Maria Luiza Vasconcelos Fernandes de
Other Authors: Maynard, Andreza Cruz
Format: Book
Language:Portuguese
Published: DHI - Departamento de História – São Cristóvão - Presencial 2023
Subjects:
Online Access:https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/19295
Description
Summary:A aproximação do Cinema e História pode ser vista desde o momento que cineastas como George Méliès e Alice Guy-Blaché passam a utilizar o cinematógrafo como ferramenta para contar histórias, e, para isso se utilizam de fatos históricos em seus roteiros, resultando em filmes como Jeanne D’arc (1900) e Pigmaleon and Galatea (1898), de George Méliès, ou The birth, the life and the death of christ (1906) e L’enfant de la barricade (1907) de Alice GuyBlaché. Como aponta Maynard (2020), ainda hoje essa inspiração em fatos históricos continua sendo bem recebida, de modo que a produção cinematográfica com fundo histórico cresce cada vez mais. O século XX, principalmente as duas Grandes Guerras, são cenários dessas produções, como podemos visitar na produção recente Oppenheimer (2023). Bem como a Joana D’arc de Méliès, as mulheres da história continuam a tomar as telas dos cinemas. Governantes europeias como em Duas Rainhas (2018), as mulheres negras matemáticas de Estrelas Além do Tempo (2016) ou a história de Elizabeth Bishop, Lota Macedo e Mary Morse no filme brasileiro Flores Raras (2013) são algumas das várias produções que trazem a presença feminina de forma centrada. O objeto deste artigo, no entanto, não possui apenas gênero definido, como também nacionalidade. Estima-se que o contingente feminino do exército soviético alcançou a marca de 820.000, sendo essas combatentes e não combatentes (KRYLOVA, 2010). Visando adentrar não apenas a relação história e cinema, cinema e Segunda Guerra, mas, também, a história das mulheres com enfoque na União Soviética, esta pesquisa tomou como referência os filmes A 2 batalha de Sevastopol (2015) e As Alvoradas aqui são tranquilas (2015), para traçar uma análise da presença das mulheres soviéticas nos esforços da Segunda Guerra Mundial – ou Guerra Patriótica. São Cristóvão, SE