The textual life of savants: ethnography, Iceland and the linguistic turn

A idéia de que na história da antropologia há uma permanente busca por metáforas que sintetizem seu fazer e objeto (Trajano Filho 1988); que um exercício comum na disciplina são as constantes releituras dos clássicos, muitas vezes para A idéia de que na história da antropologia há uma permanente bus...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lacerda, Eugênio Pascele
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-Graduação em Antropolgia Social da UFSC 2002
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/15172
Description
Summary:A idéia de que na história da antropologia há uma permanente busca por metáforas que sintetizem seu fazer e objeto (Trajano Filho 1988); que um exercício comum na disciplina são as constantes releituras dos clássicos, muitas vezes para A idéia de que na história da antropologia há uma permanente busca por metáforas que sintetizem seu fazer e objeto (Trajano Filho 1988); que um exercício comum na disciplina são as constantes releituras dos clássicos, muitas vezes para recuperá-los, outras para descartá-los (Peirano 1995). E finalmente, que vivemos um momento "experimental" do fazer etnográfico, decorrência metodológica da chamada "crise de representação" na antropologia (Clifford e Marcus 1986). Estas e outras questões parecem indicar o movimento intelectual de onde emerge o livro de Gísli Pálsson: sua tentativa de buscar uma metáfora pós-textualista para o empreendimento antropológico (p. 8-11); a recuperação da proposta pragmática de Malinowski para interpretar o outro (p.28) e a idéia de uma antropologia encarnada no "discurso vivo" da vida social (p. 70).recuperá-los, outras para descartá-los (Peirano 1995). E finalmente, que vivemos um momento "experimental" do fazer etnográfico, decorrência metodológica da chamada "crise de representação" na antropologia (Clifford e Marcus 1986). Estas e outras questões parecem indicar o movimento intelectual de onde emerge o livro de Gísli Pálsson: sua tentativa de buscar uma metáfora pós-textualista para o empreendimento antropológico (p. 8-11); a recuperação da proposta pragmática de Malinowski para interpretar o outro (p.28) e a idéia de uma antropologia encarnada no "discurso vivo" da vida social (p. 170).