| Summary: | O estudo sobre os nanofósseis calcários do testemunho 43, localizado no Banco Maurice Ewing, Antártica, possibilitou o reconhecimento do taxon endêmico Chiasmolithus altus Bukry & Percival, 1971, exclusivo da região austral e do taxon cosmopolita Emiliania huxleyi (Lohmann, 1902) Hay & Mohler, 1967. Ao mesmo tempo foram reconhecidas parte de duas zonas bioestratigráficas: a Zona Chiasmolithus altus de Wise Jr., 1983 (Oligoceno inferior, parte superior) e a Zona Emiliania huxleyi de Wise Jr. & Wind, 1977 (Holoceno) e apresentada a distribuição dos taxa identificados através destas zonas. A grande quantidade de escudos distais de placolitos encontrados nos sedimentos correspondentes à Zona Chiasmolithus altus, e que caracterizam a zona mesolítica (uma subdivisão da Zona de profundidade de compensação da calcita), permitiu inferir que os mesmo foram depositados logo acima da lisóclina. Foi proposta uma correlação de parte da Zona Chiasmolithus altus de Wise Jr., 1983 com a Zona Sphenolithus distentus (base) e a Zona Sphenolithus ciperoensis (topo) de Burkry, 1973 correspondentes ao Oligoceno inferior (parte superior). Foram detectadas evidências de dissolução e indícios do clima frio, durante o Oligoceno, que afetaram mais a assembleia localizada na base do testemunho 43 do que a assembleia do topo, comprometendo o estado de preservação dos nanofósseis calcários. Foi observada, da mesma forma, a baixa diversidade das espécies nas duas assembleias analisadas.
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