Potencial bioinseticida de Prasiola crispa, uma Alga coletada na Antártica, no Modelo da Mosca da Fruta Drosophila melanogaster: Uma Atualização

Introdução: Pesticidas químicos têm sido usados por décadas e são compostos perigosos para a saúde humana e do ambiente. Este fato tem motivado o estudo do potencial inseticida de plantas, uma vez que compostos naturais são menos prejudiciais para o ambiente. Em estudo anterior, nosso grupo demonstr...

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Bibliographic Details
Main Authors: Eugênio Medina Nunes, Mauro, Paula Pegoraro Zemolin, Ana, Posser, Thaís, Batista Pereira, Antonio, Cezar Da Cruz, Litiele, Luis Franco, Jeferson
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:unknown
Published: Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão 2013
Subjects:
Online Access:https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/59801
Description
Summary:Introdução: Pesticidas químicos têm sido usados por décadas e são compostos perigosos para a saúde humana e do ambiente. Este fato tem motivado o estudo do potencial inseticida de plantas, uma vez que compostos naturais são menos prejudiciais para o ambiente. Em estudo anterior, nosso grupo demonstrou os efeitos tóxicos de um extrato bruto de Prasiola crispa em Drosophila malanogaster, apontando para sua atividade inseticida. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a toxicidade de três diferentes frações de extratos de P. crispa no modelo da mosca da fruta (Drosophila melanogaster). Metodologia: A fração 1 (etanol), a Fração 2 (metanol) e Fração 3 (diclorometano) foram administradas às moscas durante 48 horas nas concentrações de 0, 0,1, 0,2, 0,5, 1 e 5% (v, v) diluídas em uma solução de sacarose a 1% . Para o grupo controle, apenas sacarose foi administrada. A toxicidade foi avaliada pela taxa de mortalidade e alterações no comportamento motor (geotaxia negativa). Resultados: Observou-se uma diminuição significativa na sobrevivência das moscas expostas a fração 1 e 2, nas concentrações mais elevadas ensaiadas, ao passo que a Fração 3 causou um aumento significativo na mortalidade também em concentrações intermédias. Observou-se também uma diminuição significativa na atividade locomotora nos animais tratados com as frações, sendo a Fração 3 mais efetiva em concentrações intermediárias. Discussão: A comparação entre as três frações mostrou que Fração 3 foi significativamente mais proeminente na indução de mortalidade. Resultados similares foram observados para o desempenho locomotor, indicando uma alteração no comportamento de geotaxia negativa. Conclusão: Os presentes resultados mostram os efeitos tóxicos de diferentes frações de Prasiola crispa em Drosophila melanogaster. Os dados indicam que a Fração 3 (diclorometano) pode apresentar concentrações mais elevadas de metabolitos tóxicos em comparação com duas outras frações. Mais estudos são necessários para elucidar os mecanismos exatos de toxicidade ...