LEVANTAMENTO DE MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE DO PARQUE ESTADUAL SERRA DA BOA ESPERANÇA, MINAS GERAIS CONTRIBUIÇÕES PARA O PLANO DE MANEJO

A criação de Unidades de Conservação tem sido fundamental para a proteção da biodiversidade, constituindo um dos principais instrumentos de políticas públicas para este fim. O objetivo deste estudo foi realizar o levantamento da mastofauna terrestre de médio e grande porte do PESBE e entorno para ob...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Claudia Siqueira Alves
Other Authors: Marco Aurelio Leite Fontes, NAO_INFORMADO, Antônio Carlos da Silva Zanzini, Marco Aurélio Leite Fontes, Aloysio Souza de Moura, Marcelo Passamani
Format: Lecture
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Lavras 2019
Subjects:
Boa
Online Access:http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/43704
http://sip.prg.ufla.br/arquivos/php/bibliotecas/repositorio/download_documento/20191_201220958
Description
Summary:A criação de Unidades de Conservação tem sido fundamental para a proteção da biodiversidade, constituindo um dos principais instrumentos de políticas públicas para este fim. O objetivo deste estudo foi realizar o levantamento da mastofauna terrestre de médio e grande porte do PESBE e entorno para obter informações que poderão contribuir para um futuro Plano de Manejo do Parque. O parque localiza-se no município de Boa Esperança entre as coordenadas de 21?S e 46?W na Serra da Boa Esperança, em área de transição do Cerrado e Mata Atlântica, possuindo 5.873,99 ha. As coletas foram realizadas entre outubro2017 a março2019, em 10 campanhas com intervalo de uma média de 45 dias. Foram empregados três métodos de coletas armadilhas fotográficas, busca de vestígios e avistamento, percorrendo-se trilhas e estradas. Relatos de funcionários foram considerados como método complementar. As armadilhas permaneceram ativas 24 horasdia durante em cada ponto amostrado, totalizando aproximadamente 20.520 armadilhashora. Para a identificação das espécies foi utilizado guias de Campo e o auxílio de especialistas, a riqueza de espécies foi contabilizada de forma qualitativa e quantitativa, e foi criada uma curva do coletor com a riqueza observada em campo e a riqueza foi estimada por Jacknife de 1º ordem. Foi calculado o Índice de Constância para as frequências de ocorrência das espécies, classificando-as em constantes, acessórias e ocasionais. O grau de ameaça das espécies registradas seguiu as classificações e estadual, nacional e global. Foram registradas 19 espécies de 12 famílias e 8 ordens, sendo 2 espécies domésticas e 1 exótica. A ordem mais representativa foi Carnivora, com 9 espécies de 4 famílias. As armadilhas fotográficas registraram 11 espécies, a busca por vestígios 9 e avistamento 5 espécies. C. brachyurus obteve a maior frequência de ocorrências seguido das espécies M. tridactyla e Canis Lupus familiaris. A curva de espécies apresentou uma riqueza de 28,4 ± 2,4 e o cálculo da eficiência amostral revelou que 66,9 das ...