PRODUÇÃO HETERÓLOGA DE UMA PROTEÍNA SURFACTANTE DE ANURO A FIM DE POSSIBILITAR ALTERNATIVAS PARA SUBSTITUIÇÃO DE SURFACTANTES SINTÉTICOS

Biossurfactantes são uma classe natural de moléculas com atividades tensoativas com inúmeras aplicações na indústria alimentícia, petrolífera, farmacêutica e biotecnológica. Quando comparados a sua contraparte sintética, surfactantes naturais apresentam propriedades atrativas, como ausência de toxic...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Palmeira Manso, Mariana, Luiza Ferreira Reis, Maria, Maria Maciel Melo, Vania, Cavalcante Hissa, Denise
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Portal de Periódicos da UFC 2021
Subjects:
Online Access:http://www.periodicos.ufc.br/eu/article/view/70520
Description
Summary:Biossurfactantes são uma classe natural de moléculas com atividades tensoativas com inúmeras aplicações na indústria alimentícia, petrolífera, farmacêutica e biotecnológica. Quando comparados a sua contraparte sintética, surfactantes naturais apresentam propriedades atrativas, como ausência de toxicidade, uso de matérias primas renováveis e biodegradabilidade. Esse grupo constitui uma classe heterogênea de moléculas, sendo as proteínas surfactantes de origem animal ainda mais atrativas na indústria biomédica e de cosméticos, por ser compatível com tecidos animais. Proteínas surfactantes de anuros, chamadas ranaspuminas, compõem uma classe recentemente descoberta de proteínas surfactantes tornando-se um grupo inovador para essas aplicações. O atual estudo teve por objetivo realizar a clonagem e expressão heteróloga de uma ranaspumina, isolada de Leptodacttylus fuscus e que não possui similaridade de sua sequencia de aminoácidos com a já estudadas ranaspuminas. Foi realizado a síntese do gene codificante para a ranaspumina de L. fuscus a partir da sequência do Genbank, adicionando-se sítios de restrição para inserção do gene no vetor pET28a. Em seguida, realizou-se a transformação de duas linhagens de E. coli: Rosetta-gami e Arctic. Os clones transformados foram submetidos a protocolos de expressão. Para a Rosetta-gami testou-se três concentrações de IPTG (0,1 mM/ 0,5 mM e 1,0 mM) e três temperaturas (20 / 30 / 37 C). Para a linhagem Arctic, testou-se as concentrações de IPTG 0,1 mM / 0,5 mM / 1,0 mM na temperatura de 13C. Ao final do experimento, realizou-se a lise celular das culturas e avaliação das proteínas existentes em gel de eletroforese. Como resultado, não foi visualizado a expressão da proteína de interesse pelas linhagens. Devido a pandemia do covid-19, não foi possível testar outras linhagens ou outras condições. Sendo necessário mais tempo de bancada para dar continuidade aos resultados.