Summary: | O Censo de 2010 do IBGE, informa que há aproximadamente 45 milhões e 600 mil brasileiros (23,91%) com algum tipo de deficiência, da população brasileira e desses 57,2% são deficientes visuais (DV). A Lei nº 13.146, de 06/07/2015-Lei Brasileira de Inclusão, em vários artigos trata da acessibilidade, direito ao desenho universal, eliminação de barreiras física, na web, comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de conteúdo e informação em formatos alternativos. As Tecnologias da Informação e Comunicação permitem hoje acender ao trabalho e educação por meio das atividades remotas. É imprescindível que os conteúdos no meio digital sejam acessíveis para garantir a acessibilidade plena das pessoas com deficiência visual que utilizam leitores de tela como o NVDA, VIRTUAL VISION, DOSVOX, ORCA etc. Portanto, o Projeto “Acessibilidade e Inclusão: abrindo janelas na educação de pessoas com deficiência visual através das tecnologias assistivas”, do Laboratório de Pesquisa Multimeios da (FACED/UFC) em 2020 teve como um dos objetivos pesquisar sobre audiodescrição e a construção de materiais em formato acessível para a web como: descrição imagens, cartuns, fotografias etc., para sites, redes sociais etc. Realizamos pesquisa bibliográfica em artigos científicos, cartilhas, leis, e consulta com Bibliotecária da SAPD da UFC especialista na área. Em 2020 com a pandemia do COVID-19, isolamento social, as atividades acadêmicas na UFC no formato remoto, instituídas com uso de plataformas de webconferências (Google Meet, Zoom, Youtube, SIGAA etc.). Nesse contexto, os estudantes com DV da UFC, demandaram muitas queixas acerca da falta de acessibilidade em alguns ambientes e materiais para estudos das disciplinas. O estudo cooperou para uma melhor formação acadêmica para acessibilidade digital para pessoas com DV só ocorre por meio da audiodescrição possibilitando a equidade, autonomia, acesso e inclusão de todos/as.
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