Avaliação dos efeitos da acidificação oceânica na fotossíntese de Ulva fasciata

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) 2022/06468-3 Com a industrialização ocorreu um aumento da emissão do gás dióxido de carbono, o que tem provocado diversos problemas, desde questões acerca das mudanças climáticas até a acidificação dos oceanos. A acidificação oceânica é o...

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Bibliographic Details
Main Author: Barboza, Letícia Viana
Other Authors: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Format: Bachelor Thesis
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista (Unesp) 2023
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11449/239372
Description
Summary:Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) 2022/06468-3 Com a industrialização ocorreu um aumento da emissão do gás dióxido de carbono, o que tem provocado diversos problemas, desde questões acerca das mudanças climáticas até a acidificação dos oceanos. A acidificação oceânica é ocasionada, pois os oceanos funcionam como sequestradores de carbono, absorvendo uma parcela considerável do CO2 atmosférico. Entretanto, essa captação provoca uma diminuição do pH e aumento da acidez oceânica, já que quando o CO2 é absorvido pelo oceano ele reage com a água, desencadeando uma série de reações químicas reversíveis que resultam na liberação de íons de hidrogênio (H+) nesse meio. Assim, como resultado dessa alteração do pH, são diversos os impactos sobre os organismos marinhos, influenciando na fisiologia, fixação de carbono e na taxa de calcificação desses. Além disso, considerando que em regiões costeiras a acidificação oceânica pode, ainda, ser ocasionada por outros fatores, é imprescindível a realização de estudos quanto aos possíveis impactos dessa mudança sobre os organismos costeiros, principalmente com relação às algas marinhas e a fotossíntese. A partir disso, o presente estudo utilizou a espécie Ulva fasciata, considerando sua ampla distribuição, abundância e importância econômica. Desta forma, foram avaliados os efeitos fotossintéticos resultantes da exposição da U. fasciata a dois diferentes valores de pH: pH 8.2, grupo controle e pH 7.5, valor representativo da acidez oceânica; outros parâmetros também foram estudados, como o dano de membrana, umidade, teores de pigmentos fotossintéticos e conteúdo relativo de água. Os resultados demonstraram que a espécie estudada apresenta tolerância ao pH 7.5, já que a eficiência fotossintética não foi alterada com a acidez. With industrialization, there has been an increase in the emission of carbon dioxide gas, which has caused several problems, from questions about climate change to ocean acidification. Ocean acidification is caused, as the ...