Produção de pigmentos pelo fungo antártico Pseudogymnoascus sp. 6DC415-I: otimização, purificação e identificação

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) CAPES: 001 Pós-graduação em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada) - IBRC A demanda por pigmentos naturais vem crescendo devido a efeitos nocivos de alguns corantes sintéticos e a busca por formas mais sustentáveis de consumo....

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Bibliographic Details
Main Author: Silva, Isabela Fernanda da
Other Authors: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Format: Master Thesis
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista (Unesp) 2022
Subjects:
Boa
Online Access:http://hdl.handle.net/11449/236290
Description
Summary:Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) CAPES: 001 Pós-graduação em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada) - IBRC A demanda por pigmentos naturais vem crescendo devido a efeitos nocivos de alguns corantes sintéticos e a busca por formas mais sustentáveis de consumo. Nesse contexto, pigmentos fúngicos fornecem uma boa alternativa aos sintéticos. As comunidades microbianas antárticas são de grande importância para a produção de metabólitos secundários, tais como os pigmentos, pois são compostos importantes para a adaptação desses organismos ao ambiente extremo em que vivem. Além disso, devido ao seu isolamento, essas comunidades podem ser uma fonte rica de novos produtos naturais com estruturas químicas únicas. Este trabalho visou analisar a produção dos pigmentos vermelhos pelo fungo Pseudogymnoascus sp. 6DC415-I, isolado de sedimentos marinhos da Antártica, bem como otimizá-la, seguida da purificação e identificação dos pigmentos produzidos. Para tal, avaliou-se a produção dos pigmentos vermelhos nas temperaturas de 15 e 25 ºC e nos pHs 3, 5, 7 e 9 em meio líquido Malte 2% por 20 dias de incubação a 150 rpm. Nas condições de 15 ºC e pH 5 se obteve a maior produção dos pigmentos, avaliada na leitura de absorbância em 500 nm, sendo que a 25 ºC não se detectou produção de pigmentos vermelhos. O fungo foi cultivado em meio Malte Ágar 1% e os pigmentos produzidos no meio de cultura foram extraídos com acetona. O extrato bruto foi submetido a cromatografia de camada reversa C18 para sua purificação, na qual obteve-se três frações vermelhas eluídas em Metanol 90 %. As frações foram submetidas às análises de RMN de 1H e FT-IR e obteve-se a confirmação da purificação de duas delas como compostos muito similares. Os espectros dessas frações indicaram tratarem-se de compostos da classe das melaninas, da categoria das feomelaninas. A atividade antibacteriana do extrato bruto e das frações obtidas foi testada contra as bactérias Xanthomonas citri, X. passiflorae, Escherichia coli, ...