Seabirds as biomonitors of metal contamination and environmental health in the North Atlantic

Dissertação de Mestrado em Ecologia apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia A poluição química por metais é atualmente um problema nos ecossistemas marinhos e os organismos, expostos, podem acumular níveis altos de metais, provenientes de várias fontes antropogénicas. Altas concentrações in...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Santos, Maria Inês Laranjeiro Gouveia
Other Authors: Ceia, Filipe Rafael dos Santos, Ramos, Jaime Albino
Format: Master Thesis
Language:English
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10316/87815
Description
Summary:Dissertação de Mestrado em Ecologia apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia A poluição química por metais é atualmente um problema nos ecossistemas marinhos e os organismos, expostos, podem acumular níveis altos de metais, provenientes de várias fontes antropogénicas. Altas concentrações induzem o stress oxidativo levando a danos fisiológicos que podem ser detetados com biomarcadores específicos. As aves marinhas são bons bioindicadores de qualidade ambiental, fornecendo informações sobre as relações tróficas e qualidade dos recursos. Os objetivos deste estudo foram avaliar a qualidade ambiental do Atlântico Norte, em particular na costa portuguesa e áreas adjacentes, com ênfase na contaminação por metais, e (1) avaliar a contaminação em três espécies de aves marinhas nas respetivas áreas de alimentação, (2) relacionar a ecologia trófica com as concentrações de metais e (3) avaliar o stress oxidativo das aves de acordo com a ecologia trófica e contaminação.Os dados foram recolhidos durante a época de reprodução de 2017 nas Berlengas (costa oeste) e Ria Formosa (costa sul), Portugal.Foram colhidas amostras de sangue e penas de: 28 cagarras Calonectris borealis em dois períodos de reprodução (pré-postura e alimentação das crias) e duas sub-colónias da Ilha da Berlenga (Furado Seco e Melreu) separadas por 800 m; 27 gaivotas-de-patas-amarelas Larus michahellis em duas colónias (Ilhas da Berlenga e Deserta); e 13 gaivotas de Audouin Larus audouinii (Ilha da Deserta). Foi efetuada quantificação de metais (Al, As, Pb, Cd, Cr, Fe, Cu, Mn, Ni, Hg, Se, Ag, Zn) por ICP-MS e avaliação do stress oxidativo usando os testes de danos no DNA, peroxidação lipídica, OXY e d-ROM. Análise de isótopos estáveis (SIA) e dispositivos GPS foram usados para relacionar a contaminação por metais e o stress oxidativo com o comportamento de alimentação das espécies (nicho trófico e uso de habitat).Os resultados revelaram uma clara segregação na contaminação entre as três espécies e entre colónias/sub-colónias. No geral, a gaivota ...