Bioaccumulation of metals in bats: is there a potential risk?

Dissertação de Mestrado em Ecologia apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia Durante as últimas décadas, tem sido observado em quase todo o mundo o declínio das populações de morcegos. A exposição a metais pesados pode ser um fator importante, estando a contribuir para esses declínios. Assim...

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Bibliographic Details
Main Author: Mina, Rúben Miguel Rodrigues
Other Authors: Alves, Joana Alexandra da Silva, Sousa, José Paulo Filipe Afonso de
Format: Master Thesis
Language:English
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10316/83282
Description
Summary:Dissertação de Mestrado em Ecologia apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia Durante as últimas décadas, tem sido observado em quase todo o mundo o declínio das populações de morcegos. A exposição a metais pesados pode ser um fator importante, estando a contribuir para esses declínios. Assim sendo, a bioacumulação de metais pode representar um potencial risco para as populações de morcegos. Dado o estatuto de conservação de muitas espécies de morcegos, e a necessidade de estudos efetuados a larga escala, existe uma necessidade crescente de desenvolver ferramentas não invasivas para avaliar se a acumulação de metais é, de facto, um dos fatores associados ao declínio das populações de morcegos. O objetivo deste estudo foi validar o uso de amostras não-letais para determinar a bioacumulação de metais em morcegos. Para isso, foi medida a concentração de 10 metais essenciais e não essenciais (As, Cd, Co, Cr, Cu, Mn, Ni, Pb, Se e Zn) nos órgãos internos (osso, cérebro, coração e fígado) e em tecidos externos (pelo e membrana da asa) de quatro espécies de morcegos insectívoros (Hypsugo savii, Nyctalus leisleri, Pipistrellus pipistrellus, Pipistrellus pygmaeus). Foram estabelecidas correlações entre as concentrações de metais nos tecidos externos (amostras não-letais) e as concentrações de metais nos órgãos internos (amostras letais). A significância das correlações foi avaliada individualmente para cada metal, e foram consideradas todas as combinações possíveis entre os tecidos amostrados. Em geral, para os diferentes metais analisados, o pelo e a membrana da asa foram as amostras que apresentaram maiores concentrações, enquanto que o osso foi o tecido que apresentou as menores concentrações. Poucas correlações foram encontradas entre as concentrações de metais nos tecidos externos e a concentração de metais nos órgãos internos. No entanto, todas as amostras biológicas apresentaram padrões de resposta semelhantes em termos de acumulação de metais, exceto o osso para alguns metais. Concluindo, o pelo e a ...