Microplastic ingestion and diet composition of three fish species (Diplodus vulgaris, Gobius Niger and Atherina presbyter) from the Ria Formosa

Poluição de resíduos plásticos em ambientes marinhos vem sendo uma grande preocupação pelo mundo, sendo estimado que havia 5.25 mil milhões de partículas de plástico nos oceanos em 2014; sendo que projeções para 2050 indicam que o número de plástico flutuando nos oceanos vai aumentar drasticamente p...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Abrunhosa, Felipe Eloy
Other Authors: Erzini, Karim, Müller, Carolin
Format: Master Thesis
Language:English
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.1/19942
Description
Summary:Poluição de resíduos plásticos em ambientes marinhos vem sendo uma grande preocupação pelo mundo, sendo estimado que havia 5.25 mil milhões de partículas de plástico nos oceanos em 2014; sendo que projeções para 2050 indicam que o número de plástico flutuando nos oceanos vai aumentar drasticamente podendo ultrapassar o estoque pesqueiro. Das águas frias da Antártica às águas tropicais das Caraíbas, são encontradas pequenas partículas de plástico. Conhecidas como microplástico (MP), essas partículas são classificadas por seu pequeno tamanho (1 a 5000 μm), e sua origem pode ser diretamente de pellets utilizados nas indústrias como produtos de limpeza e cosméticos (microplástico primário), e da degradação de pedaços maiores de plástico oriundos do descarte doméstico ou resíduos de pesca e embarcações (microplástico secundário). Por conta de seu tamanho diminuto apresentam grande capacidade de dispersão em ambientes aquáticos. E não só a presença dessas partículas no meio ambiente tem causado preocupação, mas também o consumo deste microplástico pelos organismos aquáticos; de copépodes a mamíferos marinhos, assim como peixes, foram registrados consumindo MP. Embora o microplástico seja amplamente estudo, seu impacto sobre os organismos, e os fatores que podem influenciar o consumo desta partícula ainda é pouco investigada. Para peixes a distribuição vertical na coluna d’agua vem sendo investigada como um destes possíveis fatores que influenciam a exposição das espécies ao MP, porém até então os resultados foram pouco conclusivos. Os ambientes costeiros, como estuários e lagoas costeiras, são mais suscetíveis à medida que estão mais próximos das grandes cidades e indústrias que são fontes de poluentes para os ambientes aquáticos; diversos estudos demonstram a presença destes poluentes em sedimentos e organismos em ambientes costeiros. Este estudo tem como objetivo avaliar a ingestão de microplásticos de três diferentes espécies de peixes de uma lagoa costeira, e relacionar o possível consumo de microplásticos à ...