Unveiling evidence of natural and anthropogenic skin marks on baleen whales (Northwestern Iberian Peninsula coast)

Os Mysticeti enfrentaram um declínio drástico no passado, principalmente devido à caça à baleia na costa noroeste da Península Ibérica, levando quase à sua extinção na zona. No entanto, 40 anos mais tarde, as baleias estão a regressar à zona, utilizando-a principalmente como um local de alimentação....

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Neves, Joyce Gabriela Azenha
Other Authors: Marçalo, Ana, Methion, Séverine
Format: Master Thesis
Language:English
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.1/19090
Description
Summary:Os Mysticeti enfrentaram um declínio drástico no passado, principalmente devido à caça à baleia na costa noroeste da Península Ibérica, levando quase à sua extinção na zona. No entanto, 40 anos mais tarde, as baleias estão a regressar à zona, utilizando-a principalmente como um local de alimentação. Mesmo com a proibição da caça à baleia nas águas da Galiza, ainda existem algumas ameaças que comprometem a saúde destes enormes viajantes. Para avaliar o estado de saúde de cetáceos em estado selvagem, são poucas as ferramentas que se pode utilizar sem se ser invasivo. A avaliação do estado da pele dos mamíferos marinhos tem sido utilizada para identificar indivíduos (foto-identificação) em todo o mundo e também pode fornecer informação sobre a saúde individual e populacional de uma espécie. As marcas cutâneas nos cetáceos podem ser diferenciadas em 2 tipos de causa: naturais (vírus, bactérias, fungos, ectoparasitas, tentativa de predação) e antropogénicas (interação com artes de pesca e colisões de embarcações), sendo utilizadas como uma base importante para monitorizar as alterações ao longo do tempo. Os dados de captura acessória, arrojamentos (encalhes na costa), ou captura-libertação são normalmente utilizados para avaliar o estado da pele em mamíferos marinhos, porém a foto-identificação aparece como uma ferramenta relativamente barata e não invasiva para avaliar o estado de saúde da pele, evolução, recorrência, prevalência de lesões ou identificar potenciais impactos sobre as espécies. Para explorar potenciais impactos sobre as baleias que se alimentam na costa noroeste de Espanha, foram realizadas saídas ao mar numa embarcação de 12 metros de cumprimento, entre os anos de 2017 a 2021 sempre com condições meteorológicas favoráveis. Quando avistadas as baleias, procedeu-se á aproximação das mesmas sempre com uma velocidade constante e lenta. Várias fotografias foram tiradas por dois investigadores experientes a um angulo perpendicular ao animal de forma a capturar cada uma das secções do corpo do animal ...