| Summary: | Antarctic sea ice is considered a fundamental element in the analysis of the global climate, due to its performance as a thermal insulator, registered as heat exchanges between the ocean and the atmosphere. In addition, a distribution of sea ice is an important factor in the formation of transient atmospheric systems, such as extratropical cyclones, especially those originating on the continental edge of Antarctica. Extratropic cyclones are targets for study due to the impact on the weather conditions of the regions where they pass, and savings in the transport of heat, water vapor and time. Therefore, the objective of this study was to evaluate the behavior of extratropic cyclones in the Southern Hemisphere (HS) and the atmospheric circulation in front of the Antarctic sea ice, for the period from 1979 to 2015, through two simulations using the General Circulation Model of the SPEED Atmosphere. One of the simulations, the Antarctic sea ice was removed and the other Antarctic sea ice was maintained, both at a regular rating of 3.75 ° x 3.75 ° and temporal resolution of 24 hours. The data used for the scalable analysis of the atmospheric circulation of the HS were the fields of surface temperature, albedo, sea surface temperature, mean sea level pressure, geopotential height and zonal wind at 200 hPa. For analysis and detection of extratropic cyclones in the HS, use a pressure at medium sea level. The results show that the influence of Antarctic sea ice on atmospheric circulation and extratopic cyclones is clear, considering what happens with the removal of Antarctic sea ice, which can be observed if, as the climatic variables significantly affected, mainly where gradients are more intense; the most common atmospheric patterns showed more intensity in the simulation without ice than in the simulation with ice; and as cyclone responses to the change without ice, if they are stronger and less frequent, or if it was detected in the change with ice. O gelo marinho Antártico é considerado um integrante fundamental na análise do clima global, devido sua atuação como isolante térmico, reduzindo as trocas de calor entre o oceano e a atmosfera. Além disso, a distribuição de gelo marinho é de suma importância na formação de sistemas atmosféricos transientes, como por exemplo, os ciclones extratropicais, especialmente os que têm sua origem na borda continental da Antártica. Os ciclones extratropicais são alvos de estudo devido ao impacto na condição de tempo das regiões por onde passam, e eficiência no transporte de calor, vapor d’água e momento. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento dos ciclones extratropicais do Hemisfério Sul (HS) e da circulação atmosférica frente ao gelo marinho antártico, para o período de 1979 a 2015, por meio de duas simulações utilizando o Modelo de Circulação Geral da Atmosfera SPEEDY. Uma das simulações, o gelo marinho Antártico foi removido e na outra o gelo marinho Antártico foi mantido, ambos em uma grade regular de 3,75° x 3,75° e resolução temporal de 24 horas. Os dados utilizados para a análise climática da circulação atmosférica do HS foram os campos de temperatura do ar em superfície, albedo, temperatura da superfície do mar, pressão ao nível médio do mar, altura geopotencial e vento zonal em 200 hPa. Para análise e detecção dos ciclones extratropicais no HS, utilizamos a pressão ao nível médio do mar. Os resultados mostraram que a influência do gelo marinho antártico sobre a circulação atmosférica e os ciclones extratropicais é nítida, tendo em vista que com a remoção do gelo marinho antártico pôde-se observar que, as variáveis atmosféricas tiveram alterações significantes, sobretudo onde os gradientes eram mais intensos; os padrões atmosféricos mais comuns apresentaram mais intensidade na simulação sem gelo do que na simulação com gelo; e as respostas dos ciclones à simulação sem gelo se mostraram mais fortes e menos frequentes, o oposto foi verificado na simulação com gelo.
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