MANTISPIDAE (NEUROPTERA) DO MUSEU DE ZOOLOGIA DA UEFS

Mantispidae Leach, 1815 é uma das 17 famílias da ordem Neuroptera, subordem Hemerobiiformia. Os insetos desta família assemelham-se a louva-a-deuses (Mantodea), com pernas anteriores, raptoriais, e protórax alongado (figura 1) (Freitas & Penny, 2012). Os mantispídeos são holometábolos e predador...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Anais dos Seminários de Iniciação Científica
Main Author: Oliveira, Hémille Mariane Dias
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: UEFS 2017
Subjects:
Online Access:http://periodicos.uefs.br/index.php/semic/article/view/2178
https://doi.org/10.13102/semic.v0i21.2178
Description
Summary:Mantispidae Leach, 1815 é uma das 17 famílias da ordem Neuroptera, subordem Hemerobiiformia. Os insetos desta família assemelham-se a louva-a-deuses (Mantodea), com pernas anteriores, raptoriais, e protórax alongado (figura 1) (Freitas & Penny, 2012). Os mantispídeos são holometábolos e predadores em todas as fases do desenvolvimento, inclusive da larval onde costuma predar ovissacos de aranha e ninhos de vespas aculeadas (Hoffman, 2002).A família Mantispidae é considerada cosmopolita, ausente apenas na Antártida e é classificada nas subfamilias Calomantispinae, Symphrasinae, Drepanicinae e Mantispinae. No Brasil há registro apenas das últimas três. Nas Américas são conhecidos 44 gêneros e 410 espécies e subespécies (Camacho & García, 2015), e para o Brasil são registrados 13 gêneros e 55 espécies (Machado & Martins, 2016).O Nordeste e o semiárido brasileiros tem sido historicamente negligenciados para estudos sobre a fauna de insetos e com Mantispidae não tem sido diferente, portanto dados sobre riqueza de Mantispidae para estas regiões são escassos. A coleção de insetos do Museu de Zoologia da UEFS conta com exemplares de Mantispidae do Brasil, inclusive das regiões Nordeste e Semiárido que foram e continuam sendo estudados, assim, esta pesquisa vem a contribuir para sanar esta deficiência de informação e conhecimento por meio da produção de uma lista de espécies, incluindo espécies novas e novos registros para o semiárido, direcionando a produção científica e publicação de trabalhos acadêmicos.