Efeito do menejo sobre a sobrevivência, ocorrência de patógenos e respostas imune da ostra Crassostrea gigas cultivada no Sul do Brasil

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aquicultura Na aquicultura, o estresse causado por práticas de manejo nos cultivos pode comprometer a produção de moluscos bivalves marinhos, deprimindo imunologicamente os anim...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ivachuk, Celene da Silva
Other Authors: Magalhães, Aimê Rachel Magenta, Sühnel, Simone, Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Master Thesis
Language:Portuguese
Published: Florianópolis 2012
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99266
Description
Summary:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aquicultura Na aquicultura, o estresse causado por práticas de manejo nos cultivos pode comprometer a produção de moluscos bivalves marinhos, deprimindo imunologicamente os animais e podendo levá-los a episódios de mortalidade. Com o objetivo de gerar informações sobre a influência do manejo sobre os aspectos imunológicos, histopatologia e sobrevivência das ostras Crassostrea gigas (Thunberg, 1793) cultivadas, foi conduzido experimento na área aquícola do Laboratório de Moluscos Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina, na Praia da Ponta do Sambaquí, Florianópolis/SC, no período de dezembro de 2010 a março de 2011 e junho a setembro de 2011. Foram analisados dois tratamentos: sem manejo (SM) e com manejo (CM), que constou no jateamento das lanternas de cultivos e das ostras. Foram coletados animais mensalmente nos dois tratamentos e formados pools de hemolinfa, para análise da expressão da proteína de choque térmico - HSP70 e para a contagem total de hemócitos - THC. Também foram preparadas lâminas para análises histopatológicas. Os valores de sobrevivência foram estatisticamente iguais nas ostras CM e SM. A THC das ostras também não foi influenciada pelo manejo, mas a temperatura da água influenciou esse fator, sendo que os maiores valores de THC foram observados no verão. A quantificação relativa na expressão da proteína HSP70 foi maior nas ostras CM. Maiores prevalências de protozoários do tipo Sphenophrya e Ancistrocoma foram observadas nas ostras do tratamento CM. Nenhum patógeno que cause danos significativos à espécie e ao cultivo de Crassostrea gigas foi observado.