Avaliação molecular, estrutural e funcional de enzimas da família glutationa S-transferases em tecidos de ostras Crassostrea gigas

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Nome do Centro de Ensino. Departamento de Bioquímica Guilherme Razzera As Glutationa S-Transferases (GSTs) são uma família de enzimas de biotransformação de fase II encontradas na maioria dos grupos animais. GST...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ferreira, Júlia
Other Authors: Razzera, Guilherme, Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Moving Image (Video)
Language:Portuguese
Published: Florianópolis,SC 2021
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226730
Description
Summary:Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Nome do Centro de Ensino. Departamento de Bioquímica Guilherme Razzera As Glutationa S-Transferases (GSTs) são uma família de enzimas de biotransformação de fase II encontradas na maioria dos grupos animais. GSTs são caracterizadas pelo seu envolvimento no sistema de proteção contra uma série de xenobióticos, subprodutos do metabolismo oxidativo e compostos carcinogênicos. Em função disso, suas isoformas são amplamente utilizadas como biomarcadores de contaminação aquática nas mais diversas espécies, incluindo a ostra do Pacífico Crassostrea gigas, referência para estudos com biomarcadores em moluscos bivalves. Estudos prévios foram realizados por nosso grupo de pesquisa para a identificação e classificação das isoformas da família de GSTs através de uma curadoria manual dos bancos de dados públicos e da análise de transcritos. A partir desses resultados foram selecionadas três isoformas - CgGST Alfa, CgGST Ômega e CgGST Teta. E neste trabalho foram analisadas através da técnica de docking molecular a interação destas três isoformas com o substrato xenobiótico CDNB. Os resultados demonstraram que o ligante interage no sítio ativos das três isoformas. Contudo, na Alfa e na Teta foi possível observar uma interação mais consistente com aminoácidos conservados em isoformas de GSTs de vertebrados também. Já a isoforma Ômega, interagiu com apenas um aminoácido, o que pode nos indicar uma possível má metabolização do CDNB pela isoforma. Contudo, os próximos passos do trabalho é investigar melhor essas interações em uma escala temporal, avaliando e comparando valores de energia, através da técnica de dinâmica molecular. Sendo assim, será possível tirar conclusões mais completas sobre as interações das isoformas com o ligante CDNB.