Liberação fotoinduzida de monóxido de carbono: novas perspectivas no design de compostos carbonílicos metálicos

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Química, 2020. O monóxido de carbono é uma das moléculas que atua ativamente no processo de sinalização celular. Contudo, por muito tempo, apenas a sua alta toxicidade fo...

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Bibliographic Details
Main Author: Amorim, André Luiz
Other Authors: Peralta, Rosely Aparecida, Universidade Federal de Santa Catarina
Format: Doctoral or Postdoctoral Thesis
Language:Portuguese
Published: 2020
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216460
Description
Summary:Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Química, 2020. O monóxido de carbono é uma das moléculas que atua ativamente no processo de sinalização celular. Contudo, por muito tempo, apenas a sua alta toxicidade foi conhecida. Recentemente, muitos estudos vêm sendo realizados com o objetivo de identificar e empregar as propriedades benéficas do CO no organismo. Uma das maiores dificuldades no emprego do monóxido do carbono como agente terapêutico reside no controle da entrega do CO nas células desejadas, desta forma as fotoCORMs (moléculas liberadoras de monóxido de carbono ativadas por luz) surgem como uma alternativa no controle da distribuição exógena desse gás. Tendo isto em mente, torna-se imperativo o estudo das propriedades e características de moléculas que possam atuar na liberação controlada de monóxido de carbono. Este trabalho tem como objetivo o estudo de nove compostos organometálicos de MnI que atuam como fotoCORM, a fim de avaliar a influência de grupos não coordenantes, aumento da densidade eletrônica e uso de ligantes conjugados sobre a atividade de fotoliberação. Os ligantes empregados foram caracterizados por ressonância magnética nuclear e espectroscopia no infravermelho, enquanto os compostos organometálicos foram caracterizados por espectroscopia no infravermelho, ultravioleta e ressonância magnética nuclear, espectrometria de massas e difratometria de raios X. Quando possível, as otimizações de geometrias foram conduzidas utilizando o programa Orca e algumas propriedades eletrônicas foram extraídas e comparadas com os resultados experimentais. Os ensaios de fotodecomposição foram conduzidos com aplicação de luz em comprimento de onda adequado e através do monitoramento das alterações nos espectros de absorção e estiramento das ligações foi possível inferir sobre a capacidade de liberação de monóxido de carbono. Os parâmetros encontrados foram comparados com as propriedades dos compostos sintetizados. ...