The Cenozoic diversity of Antarctic Bivalves does not reflect Southern Ocean environmental changes after the Antarctic thermal isolation

Environmental changes occurred in Southern Hemisphere in response to the separation of Antarctica from Australia, around Eocene/Oligocene boundary, and from South America, during the late Oligocene, greatly affected biodiversity in Southern Ocean. Although it is generally accepted that the Antarctic...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Quaglio, Fernanda, Anelli, Luiz Eduardo, dos Santos, Paulo Roberto, Warren, Lucas Veríssimo
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-Graduação em Ecologia 2017
Subjects:
Online Access:https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/view/8057
Description
Summary:Environmental changes occurred in Southern Hemisphere in response to the separation of Antarctica from Australia, around Eocene/Oligocene boundary, and from South America, during the late Oligocene, greatly affected biodiversity in Southern Ocean. Although it is generally accepted that the Antarctic thermal isolation affected the Cenozoic biodiversity by changing environmental conditions, there is no available study concerning the Cenozoic dynamics of Antarctic bivalve diversity in relation to climatic changes. In this study, an assembling of all available bivalve family and genera described from Antarctic Cenozoic deposits as well as modern bivalve family and genera were analyzed in order to evaluate possible effects of Cenozoic environmental changes on Antarctic bivalve diversity along the Cenozoic. The main conclusion of this work is that the currently known Cenozoic record of the Antarctic bivalves does not reflect Cenozoic environmental changes. This is probably related to the restricted record of Antarctic bivalves, and therefore to the scarce knowledge on the Cenozoic diversity of the group. The analysis also revealed that Cenozoic intervals of highest diversity are attributed to few areas in Antarctica that are available for paleontological exploration. Besides, the large number of recorded bivalve taxa in some Cenozoic intervals may be related to the stratigraphic control of deposits. As mudanças ambientais ocorridas no Hemisfério Sul em resposta à separação da Antártica e a Austrália, no limite Eoceno/Oligoceno, e da Antártica e a América do Sul, durante o final do Oligoceno, afetaram profundamente a biodiversidade das regiões do Oceano Austral. Muito embora seja amplamente aceito que o isolamento térmico da Antártica influenciou a biodiversidade ao alterar as condições ambientais da região, não há estudos relacionados à dinâmica de diversidade dos bivalves antárticos frente às mudanças climáticas ao longo do Cenozóico. No presente estudo, foi analisado o números de famílias e gêneros de bivalves fósseis descritos em depósitos cenozóicos da Antártica, bem como o número de famílias e gêneros de bivalves modernos, com o objetivo de avaliar possíveis efeitos das mudanças ambientais ocorridas ao longo do Cenozóico na diversidade dos bivalves antárticos. Como principal conclusão deste trabalho, o conhecimento atual sobre os bivalves cenozóicos da Antártica não reflete as mudanças ambientais ocorridas ao longo do Cenozóico. Isto provavelmente está relacionado ao registro limitado dos bivalves antárticos e, conseqüentemente ao conhecimento incipiente da diversidade cenozóica do grupo. A análise revelou também que os intervalos de tempo de maior diversidade são, na realidade, resultantes de estudos realizados nas poucas áreas de rochas aflorantes disponíveis para exploração paleontológica na Antártica. No entanto, o grande número de táxons de bivalves registrados em alguns intervalos do Cenozóico pode estar relacionado ao controle estratigráfico dos depósitos.