Some Middle Devonian (Eifelian-Givetian) Fossil Fish Remains from the Pimenteira Formation of the Parnaíba Basin, Northeast Brazil

Some Middle Devonian (late Eifelian-early Givetian) fossil fish remains are described from an outcrop of the Pimenteira Formation on the eastern border of the Parnaíba Basin (Picos area, State of Piauí, northeast Brazil). These remains include a fin spine with ribbed ornament, a bicuspid shark too...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Maisey, John G., Melo, José Henrique G.
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Arquivos do Museu Nacional 2021
Subjects:
Online Access:https://revistas.ufrj.br/index.php/amn/article/view/48838
Description
Summary:Some Middle Devonian (late Eifelian-early Givetian) fossil fish remains are described from an outcrop of the Pimenteira Formation on the eastern border of the Parnaíba Basin (Picos area, State of Piauí, northeast Brazil). These remains include a fin spine with ribbed ornament, a bicuspid shark tooth similar to those of xenacanths and omalodontids, a badly-preserved Machaeracanthus spine, and small indeterminate scales and fragments of what may be prismatically calcified cartilage. The bicuspid tooth is the first record of its kind from the Devonian of Brazil and the first unequivocal Devonian record from South America. Its principal cusps have widely spaced cristae, like teeth of the Gondwanan Devonian elasmobranch Antarctilamna, but small intermediate cusps are absent (as in Leonodus). The fin spine has comparable ornament to those of Ctenacanthus, Antarctilamna, and Doliodus, but is too poorly preserved for accurate determination. Machaeracanthus is the most widespread Devonian vertebrate in the Malvinokaffric Realm, and its spines are also known from the Old World and Eastern Americas realms, although scales referred to the genus are reported from outside these three regions. The occurrences of Machaeracanthus spines in the Parnaíba and Amazon basins lends support to an earlier proposal based on the distribution of invertebrate fossils that these basins provided maritime connections existed between the Malvinokaffric and the Old World/Eastern Americas realms during the late Eifelian - early Givetian. Restos de peixes fósseis do Devoniano Médio (Neo-eifeliano - Eogivetiano) são descritos da Formação Pimenteira, em sua faixa aflorante na margem oriental da Bacia do Parnaíba (região de Picos, PI, nordeste do Brasil). Os fósseis incluem um espinho de nadadeira ornamentado com costelas, um dente bicúspide de tubarão similar aos dos xenacantos e omalodôntidas, e um espinho mal preservado de Machaeracanthus. Além disso, registram-se pequenas escamas indeterminadas e possíveis fragmentos de cartilagem com calcificação prismática. O dente bicúspide constitui o primeiro achado dessa natureza no Devoniano do Brasil, sendo também o primeiro com registro inequívoco no Devoniano da América do Sul. Suas cúspides principais possuem cristas bem espaçadas entre si (tal como se verifica nos dentes de Antarctilamna, um elasmobrânquio devoniano do Gondwana), porém inexistem pequenas cúspides intermediárias (como em Leonodus). O espinho da nadadeira possui ornamentação comparável à de Ctenacanthus, Antarctilamna e Doliodus, porém a sua má preservacão não permite uma determinação segura. Machaeracanthus é o vertebrado devoniano com a mais ampla distribuição no Reino Malvinocáfrico, e seus espinhos são também conhecidos nos reinos do Velho Mundo e América Oriental, embora escamas referidas ao gênero tenham sido assinaladas fora dessas três regiões. A ocorrência de espinhos de Machaeracanthus nas bacias do Parnaíba e Amazonas reforça uma proposta anterior (baseada na distribuição de certos invertebrados fósseis) de conexões marinhas entre essas duas bacias e os reinos Malvinocáfrico, do Velho Mundo e da América Oriental durante o Neo-eifeliano - Eogivetiano.