Circulação Oceânica a 1000 Metros na Região da Cadeia Vitória – Trindade
A circulação oceânica de subsuperfície desempenha um papel crucial nos transportes oceânicos de calor e massa e consequentemente no sistema climático terrestre. Algumas regiões oceânicas até os dias atuais ainda apresentam poucos estudos que busquem caracterizar aspectos básicos relativos à dinâmica...
Published in: | Anuário do Instituto de Geociências - UFRJ |
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
2019
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ftufriodejaneiro:oai:www.revistas.ufrj.br:article/30820 2023-05-15T14:16:12+02:00 Circulação Oceânica a 1000 Metros na Região da Cadeia Vitória – Trindade Santo, Sidney Rafael Gomes da Silva do Espírito Assad, Luiz Paulo de Freitas 2019-12-01 application/pdf https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/30820 https://doi.org/10.11137/2019_1_593_602 por por Universidade Federal do Rio de Janeiro https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/30820/17430 https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/30820 doi:10.11137/2019_1_593_602 Direitos autorais 2019 Anuário do Instituto de Geociências http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 CC-BY Anuário do Instituto de Geociências; v. 42, n. 1 (2019); 593-602 1982-3908 0101-9759 Água Intermediária Antártica Cadeia Vitória-Trindade Circulação a 1000 metros info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion 2019 ftufriodejaneiro https://doi.org/10.11137/2019_1_593_602 2021-08-02T08:29:01Z A circulação oceânica de subsuperfície desempenha um papel crucial nos transportes oceânicos de calor e massa e consequentemente no sistema climático terrestre. Algumas regiões oceânicas até os dias atuais ainda apresentam poucos estudos que busquem caracterizar aspectos básicos relativos à dinâmica oceânica existente em níveis intermediários e profundos, como é o caso de parte significativa da região oceânica adjacente à costa leste brasileira. Este trabalho tem como objetivo a caracterização da circulação oceânica a 1000 metros e a estrutura termohalina na região da Cadeia Vitória – Trindade (CVT) a partir de perfiladores lagrangeanos Argo. Os resultados indicam que a profundidade de 1000 metros é uma região de transição na coluna d’água entre a circulação intermediária e a profunda, sobretudo sob o ponto de vista da análise da trajetória. Ao norte da cadeia, o fluxo é dominado por uma corrente de norte para sul, atribuído à Corrente de Contorno Profunda (CCP). Enquanto no sul da cadeia, um fluxo zonal de leste para oeste domina a região oceânica e a Corrente de Contorno Intermediária (CCI) aparece junto ao talude indo para norte, enquanto um fluxo contrário para sul ocorre mais afastado da costa. Na análise termohalina da região, as características termohalinas da Água Intermediária Antártica (AIA) dominam o nível de 1000 metros, o que sugere que ao norte da cadeia a CCP influencie no transporte da AIA para sul. Article in Journal/Newspaper Antártica Portal de Periódicos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Sob’ ENVELOPE(66.156,66.156,66.322,66.322) Anuário do Instituto de Geociências - UFRJ 42 1 593 602 |
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A circulação oceânica de subsuperfície desempenha um papel crucial nos transportes oceânicos de calor e massa e consequentemente no sistema climático terrestre. Algumas regiões oceânicas até os dias atuais ainda apresentam poucos estudos que busquem caracterizar aspectos básicos relativos à dinâmica oceânica existente em níveis intermediários e profundos, como é o caso de parte significativa da região oceânica adjacente à costa leste brasileira. Este trabalho tem como objetivo a caracterização da circulação oceânica a 1000 metros e a estrutura termohalina na região da Cadeia Vitória – Trindade (CVT) a partir de perfiladores lagrangeanos Argo. Os resultados indicam que a profundidade de 1000 metros é uma região de transição na coluna d’água entre a circulação intermediária e a profunda, sobretudo sob o ponto de vista da análise da trajetória. Ao norte da cadeia, o fluxo é dominado por uma corrente de norte para sul, atribuído à Corrente de Contorno Profunda (CCP). Enquanto no sul da cadeia, um fluxo zonal de leste para oeste domina a região oceânica e a Corrente de Contorno Intermediária (CCI) aparece junto ao talude indo para norte, enquanto um fluxo contrário para sul ocorre mais afastado da costa. Na análise termohalina da região, as características termohalinas da Água Intermediária Antártica (AIA) dominam o nível de 1000 metros, o que sugere que ao norte da cadeia a CCP influencie no transporte da AIA para sul. |
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