“La patria es una e indivisible”

Uma lei sancionada em 2010 determina a obrigatoriedade do uso do chamado “mapa bicontinental” (em que a parte continental e o sector antártico reclamado pelo Estado argentino representam-se na mesma escala) em todos os níveis educativos. Como consequência desta norma, no sucessivo o mapa político da...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Terra Brasilis
Main Author: Lois, Carla
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Spanish
Published: Rede Brasileira de História da Geografia e Geografia Histórica 2013
Subjects:
geo
Online Access:http://journals.openedition.org/terrabrasilis/138
Description
Summary:Uma lei sancionada em 2010 determina a obrigatoriedade do uso do chamado “mapa bicontinental” (em que a parte continental e o sector antártico reclamado pelo Estado argentino representam-se na mesma escala) em todos os níveis educativos. Como consequência desta norma, no sucessivo o mapa político da Argentina terá um aspecto uniforme, novos contornos cristalizados a partir da reprodução repetida da mesma silhueta territorial. Este modo de intervir sobre o mapa político mediante dispositivos legais não é novidade: desde a segunda metade do século XIX implementaram-se diversas políticas educativas, diplomáticas e culturais que procuraram incidir sobre os modos de visualizar, pensar e conceber o território nacional. A partir dum repasso a través da história do mapa político da Argentina, este artigo propõe repensar os modos em que tem sido narrada e ensinada a história territorial da Argentina e colocar em questão os preconceitos sobre o imaginário construído em torno à “perda de territórios”. A recently enacted law (2010) determines the obligatory use of so-called “bi-continental map” (the continental part and the Antarctic sector disclaimed by the Argentinean state are displayed at the same scale) for all the educative levels. As a result of this norm, the political map of Argentina will present a new silhouette, which, after repeated reproduction, will impose this renewed standardized aspect. This way to modify the political map through legal devices is not completely new: from the second half of the nineteenth century, several educative, diplomatic and cultural policies were implemented in order to affect the ways of visualizing, thinking and conceiving the national territory. By examining the history of the political map of Argentina, this article proposes to rethink the ways in which the territorial history of Argentina has been narrated and taught to criticize the prejudices constructed around the idea of “lost of territories” that reinforces a very peculiar cartographical nationalism. Une loi récente ...