Para uma leitura semiótica das teorias de framing: reinterpretando o enquadramento com base na categoria peirceana de terceiridade

Explorar a peculiaridade semiótica das teorias de framing, questionando simultaneamente novos enquadramentos para a história da semiótica e do seu campo é o propósito deste estudo. As pesquisas sobre framing, muito profícuas na análise jornalística e na crítica mediática, têm uma origem m...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Anabela Gradim
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Spanish
French
Italian
Portuguese
Published: Pontíficia Universidade Católica de São Paulo 2017
Subjects:
Online Access:https://doaj.org/article/85d7e89ee21149e5a2db7e6ff4f70447
Description
Summary:Explorar a peculiaridade semiótica das teorias de framing, questionando simultaneamente novos enquadramentos para a história da semiótica e do seu campo é o propósito deste estudo. As pesquisas sobre framing, muito profícuas na análise jornalística e na crítica mediática, têm uma origem multifacetada que o trabalho examina, procurando inserir uma nova linha nessa genealogia, particularmente descurada, e que tem a ver com o trabalho da semiótica como instrumento hermenêutico de criação de sentido. As categorias peirceanas são apresentadas como método que permite explicitar os mecanismos de enquadramento ou frames latentes nos seus produtores, no texto mediático, e na recepção pela audiência, perspectivando-se a terceiridade como elemento criador de regras ou habitus interpretativos, que identi caremos com o framing nas narrativas, e como paradigma integrador capaz de superar a fragmentação do campo e das suas origens. To explore the semi-distinctive nature of framing theories, while questioning new frameworks for the heath of semi-arctic and its field and the scope of this study. Research on framing, which is very profi CUAS in the country of journalistic journalism and on the ‘cri inteltica media’, is a multifaceted source that the work examines, seeking to insert a new line into that genealogy, which is particularly neglected, and which relates to the work of semio otitica as a hermene methodical instrument of cryac of meaning. The peircean categories presented as a whole make it possible to clarify the framing mechanisms or latent frames in their producers, in the media text, and in the context of the audit’s audit, looking at terceiriity as a creator of rules or interpretative living, which I need with framing in narratives, and as an integrative paradigm capable of overcoming the fragmented nature of the field and its origins.