Do sea otters according to prey's nutritional value?

Mestrado em Ecologia Aplicada A Teoria do Forrageio Ótimo propõe que o estímulo nutricional na escolha de presas e busca de alimento em carnívoros é o ganho energético. Em contraste, pesquisas recentes sugerem que os carnívoros selecionam presas que fornecem uma dieta com um equilíbrio específico de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Matos, Bárbara Cartagena da Silva
Other Authors: Pearson, Heidi Christine, Fonseca, Carlos Manuel Martins Santos
Format: Master Thesis
Language:English
Published: Universidade de Aveiro 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10773/17176
Description
Summary:Mestrado em Ecologia Aplicada A Teoria do Forrageio Ótimo propõe que o estímulo nutricional na escolha de presas e busca de alimento em carnívoros é o ganho energético. Em contraste, pesquisas recentes sugerem que os carnívoros selecionam presas que fornecem uma dieta com um equilíbrio específico de macronutrientes (gordura, proteína, hidratos de carbono), ao invés do maior conteúdo energético. Para este efeito, as escolhas de presas de lontras-marinhas (Enhydra lutris) que habitam Sitka Sound no sudeste do Alasca, foram estudadas durante os meses de maio a agosto de 2016. Os objetivos desta pesquisa foram: 1) descrever a dieta das lontras-marinhas em Sitka Sound; 2) descrever o valor nutricional das suas presas; 3) comparar diferenças na escolha de presas de acordo com o sexo; e 4) avaliar e comparar o valor nutricional das presas com as escolhas das lontras-marinhas. Os dados de observação foram coletados oportunisticamente, através de uma plataforma de oportunidade. As presas de lontras-marinhas foram capturadas em áreas arbitrárias de Sitka Sound, e analisadas quanto à sua percentagem em lípidos (teor de gordura) e calorias (densidade de energia). O consumo de presas foi significativamente diferente: as amêijoas foram as presas mais consumidas (68,6%), seguidos pelos ouriços-do-mar (14,3%), vieiras (5,7%), pepinos-do-mar (5,7%), caranguejos (2,9%) e estrelas-do-mar (2,9%). Além disso, os resultados revelaram uma significativa diversidade no conteúdo de gordura e densidade energética entre presas de lontra-marinha. O abalone registou maior teor de densidade energética, seguido pelas vieiras, enquanto que os ouriços-do-mar registaram maior teor em lípidos. A escolha de presas e a ingestão de nutrientes não diferiram significativamente entre machos e fêmeas, no entanto, os machos de lontras-marinhas consumiram mais moluscos do que as fêmeas, enquanto que as fêmeas consumiram mais ouriços-do-mar do que os machos. O trabalho sobre nutrição em carnívoros é preliminar, e estes resultados fornecem um ponto de ...