Summary: | Os desequilíbrios ecológicos, no mundo contemporâneo, têm a particularidade de não se circunscreverem às fronteiras nacionais. Assim, o problema não pode ser tratado exclusivamente da ética do Estado nacional. Isso sugere a incorporação de outros atores, os chamados não-governamentais, na formulação de políticas e de opções técnicas. Este artigo, tendo como referência o debate ambiental concernente à Antártida, explora a tese de que as preocupações globais com relação à componente ecológica ilustram como o sistema internacional está se ampliando, incorporando novos atores e uma nova agenda. Em decorrência, um renovado conceito de segurança internacional está emergindo, com conseqüências políticas e teóricas para as relações internacionais.
|