Antarctic paleoflora and their relation with tectonism and paleoclimate at the southern high latitudes

The Antarctic paleofloristic record and the new information about the paleontology of King George Island (South Shetland Islands) is discussed taking in to account its importance to paleogeographic reconstructions, stratigraphic correlations and palaeoclimatic inferences. The data confirm an East An...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Dutra, Tânia Lindner
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Zeppelini Editorial 2004
Subjects:
Online Access:http://revistas.ufpr.br/rbg/article/view/10187
https://doi.org/10.5380/rbg.v34i3.10187
Description
Summary:The Antarctic paleofloristic record and the new information about the paleontology of King George Island (South Shetland Islands) is discussed taking in to account its importance to paleogeographic reconstructions, stratigraphic correlations and palaeoclimatic inferences. The data confirm an East Antarctic paleofloristic assemblage dominated by gondwanic elements and preserved in intracratonic basins mainly during the Upper Paleozoic and Early Mesozoic. To West Antarctica, a Triassic (in the southern areas) and an Upper Jurassic to Neogene fossil floras shows a close relation with volcanic events and with the Australian and southern South America successions. In the latter areas, a Bennettitales and Cycadales dominated paleoflora characterise the beginning of Cretaceous and attests the arriving of modern conifers and first angiosperms. Until the end of this period will be marked by a vegetation compound mainly by Nothofagaceae- Podocarpaceae wood and Cyatheaceae-Dicksoniaceae ferns in the understorey that indicates a microthermic interval. During the Paleogene, a peak of diversity and the influx of thermophyllic angiosperms gives place to a “mixed flora”, very similar to those growing in Southern South America and Australia-New Zealand. With the Post- Oligocene drifting-apart of South America and Antarctic Peninsula and the arriving of cold climates, those floras declined and nearly disappeared from the continent. The large amount of radiometric data associated with regionally distributed deposits allows to the proposition of a background to chronostratigraphy and correlations. On the other hand, give support to the suggestions of a diachronic dispersion to the Antarctic paleofloristic elements when compared with those from the other gondwanic continental areas, with precocity to those from Antarctic (Weddelian Province). O registro paleoflorístico da Antártica e novas informações obtidas para a ilha King George (South Shetland Islands) são aqui discutidas, sob a perspectiva de sua importância para a compreensão dos eventos paleogeográficos e paleoclimáticos e para as correlações. Os dados compilados para o setor oriental (Continente Antártico) e para as áreas ao sul da Terra de Graham, na Península Antártica, indicam o domínio de sucessões depositadas em bacias intracratônicas, com idades distribuídas entre o Permiano e o Triássico e uma íntima afinidade com as áreas gondwânicas. Já no conjunto de ilhas setentrionais da Península, as assembléias sugerem eventos posteriores ao final do Triássico, maior identidade com os depósitos da América do Sul e Austrália e a associação preferencial com processos vulcânicos, conseqüência da movimentação final das placas continentais. Em termos composicionais as tafofloras sugerem o predomínio de Bennettitales e Cycadales até o Cretáceo Inferior e, sua substituição por coníferas de tipos modernos e pelas primeiras angiospermas no final deste período, quando a paleoflora sugere a presença de bons teores de umidade e clima temperado. O Terciário, cujo início corresponde a um hiato deposicional, será marcado por um expressivo aumento de diversidade na vegetação. Aos elementos anteriores somam-se angiospermas termofílicas que, entre o final do Paleoceno e o Eoceno basal, comporão as “floras mistas ou de mescla”, comuns às bacias do sul da América e Austrália-Nova Zelândia, mas com momentos diacrônicos de aparecimento em cada uma das áreas. O final do Eoceno marca um primeiro evento de extinção, seguido de outro mais drástico no limite Oligoceno - Mioceno, coincidente com o isolamento da Antártica e a formação da Corrente Circum-Antártica. O caráter tectônicamente perturbado de grande parte das litologias, que dificulta as correlações, especialmente nas ilhas setentrionais, é compensado pelo grande número de dados absolutos de idade e pela presença de depósitos capazes de serem acompanhados regionalmente. Este documentário, além de útil na ordenação dos eventos e das floras, confirma a Península Antártica (Província Weddeliana) como um importante centro de dispersão para muitos dos táxons que hoje caracterizam a vegetação austral.