ESTUDO MORFOLÒGICO E TOPOGRAFICO DO FÍGADO DE PINGUIM DE MAGALÃES (SPHENISCUS MAGELLANICU)

O pingüim de Magalhães está amplamente distribuído ao longo da costa sul da America do Sul. A espécie habita as zonas costeiras da Argentina, Chile e Ilhas Malvinas migrando por vezes até ao Brasil no Oceano Atlântico ou até ao Peru, no caso das populações do Oceano Pacífico. Este estudo objetivou e...

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Bibliographic Details
Main Authors: Patrício, Paula Fernandes, Dutra, Camila Anselmé, Rodrigues, Ana Bárbara Freitas
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:Portuguese
Published: Other publications 2010
Subjects:
Online Access:http://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/confict/article/view/955
Description
Summary:O pingüim de Magalhães está amplamente distribuído ao longo da costa sul da America do Sul. A espécie habita as zonas costeiras da Argentina, Chile e Ilhas Malvinas migrando por vezes até ao Brasil no Oceano Atlântico ou até ao Peru, no caso das populações do Oceano Pacífico. Este estudo objetivou estudar os aspectos morfológicos e topográficos de seis animais oriundos do litoral do Espírito Santo que vieram a óbito durante o período de reabilitação. Os animais foram doados à Seção de Anatomia Veterinária da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) pelo Instituto ORCA (Organização Consciência Ambiental Pesquisa & Conservação Marinha), onde procedeu-se a necropsia dos animais e a descrição macroscópica do fígado. Como o auxílio de um paquímetro digital foram realizadas asseguintes mensurações: comprimento e largura dos lobos, direiro e esquerdo, no maior eixo longitudinal e transversal, respectivamente e comprimento das vesículas biliares. À inspeção constatou-se que o fígado se encontrava na cavidade celomática, onde foram evidenciados dois lobos, direito e esquerdo, e uma vesícula biliar com formato alongado. Topograficamente o fígado apresentou sintopia com o coração. A porção mais cranial do lobo direito estendia-se mais longitudinalmente em relação ao lobo esquerdo. A superfície de ambos os lobos era côncava, na sua parte cranioventral, devido ao íntimo contato com o ápice do coração. Foram obtidos os seguintes valores médios referentes ao comprimento e a largura: lobo direito (7,33cm e 5,48cm), lobo esquerdo (6,16cm e 2,84cm). A vesícula biliar apresentou um comprimento médio de 11,6cm. O aumento de interesse pelos animais selvagens tem gerado uma busca pela pesquisa, pois em muitos desses animais ainda não se conhece completamente sua biologia e principalmente as características morfológicas dos seus órgãos.