Mapeamento das características da implantação de novos cursos de Medicina em universidades federais brasileiras

Objetivo. Mapear as características de implantação de novos cursos de Medicina nas universidades federais brasileiras, a partir de 2013. Métodos. Estudo exploratório com metodologia quantitativa e qualitativa. Foi realizado um levantamento das novas escolas de Medicina em universidades federais, com...

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Bibliographic Details
Published in:Revista Panamericana de Salud Pública
Main Authors: Eliana Goldfarb Cyrino, Mara Regina Lemes de Sordi, Geisa do Socorro Cavalcanti Vaz Mendes, Willian Fernandes Luna, Carolina Siqueira Mendonça, Fabíola Lucy Fronza Alexandre, Walter Vitti Junior, Daniele Cristina Godoy, Luciana Cristina Parenti, Cesar Vinicius Miranda Lopes, Evellin Bezerra da Silva, Maria Silvia Bruni Fruet de Freitas, Mônica Diniz Durães, Monica Padilla
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Spanish
Portuguese
Published: Pan American Health Organization 2020
Subjects:
R
Online Access:https://doi.org/10.26633/RPSP.2020.117
https://doaj.org/article/f8284329c86241319508528038960e46
Description
Summary:Objetivo. Mapear as características de implantação de novos cursos de Medicina nas universidades federais brasileiras, a partir de 2013. Métodos. Estudo exploratório com metodologia quantitativa e qualitativa. Foi realizado um levantamento das novas escolas de Medicina em universidades federais, com análise dos projetos pedagógicos dos cursos e entrevistas a estudantes, professores e profissionais de serviços de saúde vinculados às escolas de Medicina. Os dados coletados foram analisados quantitativa e qualitativamente. Resultados. Foram identificados 30 novos cursos de Medicina, dos quais 24 foram visitados. Todos os novos cursos se localizam fora dos grandes centros urbanos e capitais, nas cinco macrorregiões brasileiras; são organizados em arranjos formativos diversos, que buscam superar a fragmentação disciplinar com metodologias ativas e avaliação formativa. A rede de saúde é utilizada na formação para enfrentamento dos desafios da integração ensino-serviço-comunidade, com vistas a uma formação crítica e voltada à saúde pública. A criação dos cursos promoveu a interiorização de docentes, embora de forma limitada, e contribuiu para o ingresso de estudantes locais e a criação de residências médicas, expedientes potentes na fixação médica. Conclusões. Observou-se diversidade nas formas da materialidade e aderência ao disposto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais de Medicina publicadas em 2014. A construção de modelos de formação médica condizentes com as particularidades locais e com as exigências do Sistema Único de Saúde (SUS) em seu papel de ordenador da formação dos profissionais da saúde pode contribuir para reduzir as desigualdades em saúde.