“Ó vós que entrais perdei toda a esperança.” A estética da resistência no cinema argentino

Este artigo pretende abordar o conceito de resistência em cinco filmes produzidos durante a última ditadura cívico-militar na Argentina ocorrida entre os anos de 1970 e 1980. Não obstante o final dessa, o período ainda provoca, no meio intelectual e restante dos argentinos em geral, reações estética...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Literatura e Autoritarismo
Main Author: Neiva Maria Mallmann Graziadei
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:German
English
Spanish
Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2019
Subjects:
P
Online Access:https://doi.org/10.5902/1679849X36238
https://doaj.org/article/e10a93e766644f7892a91b7cff16025e
Description
Summary:Este artigo pretende abordar o conceito de resistência em cinco filmes produzidos durante a última ditadura cívico-militar na Argentina ocorrida entre os anos de 1970 e 1980. Não obstante o final dessa, o período ainda provoca, no meio intelectual e restante dos argentinos em geral, reações estéticas contrárias àquele regime. Minha hipótese é de que os filmes, La historia oficial (1985) La noche de los lápices (1986), Garage Olimpo (1999), Kamchatka (2002) e Kóblic (2016) aqui analisados, resultam de uma memória aberta e muito presente na filmografia argentina, numa clara atitude de resistência à ditadura como também às tentativas de apagamento da memória.