Esquistossomose mansônica: a propósito da alta predominância das formas intestinais em uma localidade do Estado de Pernambuco

Considerando que a Esquistossomose Mansônica é geralmente considerada doença de mau prognóstico, os Autores lembram que esta noção é fruto do contacto exclusivo, por parte dos médicos, com casos avançados e graves, praticamente os únicos que vêm ter aos hospitais das grandes cidades. Ressaltando que...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Ruy João Marques, Dirceu Pessoa Costa, Mauro W. Siqueira, Geraldo José M. Pereira
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1974
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86821974000500004
https://doaj.org/article/df0166152113439882c6000a4929c5e4
id ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:df0166152113439882c6000a4929c5e4
record_format openpolar
spelling ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:df0166152113439882c6000a4929c5e4 2023-05-15T15:04:33+02:00 Esquistossomose mansônica: a propósito da alta predominância das formas intestinais em uma localidade do Estado de Pernambuco Ruy João Marques Dirceu Pessoa Costa Mauro W. Siqueira Geraldo José M. Pereira 1974-10-01T00:00:00Z https://doi.org/10.1590/S0037-86821974000500004 https://doaj.org/article/df0166152113439882c6000a4929c5e4 EN eng Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821974000500004&lng=en&tlng=en https://doaj.org/toc/1678-9849 1678-9849 doi:10.1590/S0037-86821974000500004 https://doaj.org/article/df0166152113439882c6000a4929c5e4 Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Vol 8, Iss 5, Pp 275-282 (1974) Arctic medicine. Tropical medicine RC955-962 article 1974 ftdoajarticles https://doi.org/10.1590/S0037-86821974000500004 2022-12-30T23:17:38Z Considerando que a Esquistossomose Mansônica é geralmente considerada doença de mau prognóstico, os Autores lembram que esta noção é fruto do contacto exclusivo, por parte dos médicos, com casos avançados e graves, praticamente os únicos que vêm ter aos hospitais das grandes cidades. Ressaltando que estágios ou pesquisas em zonas endêmicas dão, aos interessados pelo assunto, uma visão mais exata da morbidade da parasitose, eles reproduzem seus achados em 220 esquistossomóticos de uma localidade (Tiúma) do Município de São Lourenço da Mata, Pernambuco: 90% de formas intestinais (muitas vezes assintomáticas), 7,7% de formas hépato-intestinais e 2,3% de formas hépato-espleno-intestinais. Nenhuma forma descompensada com hematêmese, ascite ou coma hepático foi assinalada. Aproveitando a circunstância, foram recordadas as possíveis causas determinantes das formas clínicas e da evolução da Esquistossomose Mansônica, acreditando os Autores serem duas as de maior importância : a carga parasitária e as reações imunológicas. Article in Journal/Newspaper Arctic Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles Alta Arctic Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 8 5 275 282
institution Open Polar
collection Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles
op_collection_id ftdoajarticles
language English
topic Arctic medicine. Tropical medicine
RC955-962
spellingShingle Arctic medicine. Tropical medicine
RC955-962
Ruy João Marques
Dirceu Pessoa Costa
Mauro W. Siqueira
Geraldo José M. Pereira
Esquistossomose mansônica: a propósito da alta predominância das formas intestinais em uma localidade do Estado de Pernambuco
topic_facet Arctic medicine. Tropical medicine
RC955-962
description Considerando que a Esquistossomose Mansônica é geralmente considerada doença de mau prognóstico, os Autores lembram que esta noção é fruto do contacto exclusivo, por parte dos médicos, com casos avançados e graves, praticamente os únicos que vêm ter aos hospitais das grandes cidades. Ressaltando que estágios ou pesquisas em zonas endêmicas dão, aos interessados pelo assunto, uma visão mais exata da morbidade da parasitose, eles reproduzem seus achados em 220 esquistossomóticos de uma localidade (Tiúma) do Município de São Lourenço da Mata, Pernambuco: 90% de formas intestinais (muitas vezes assintomáticas), 7,7% de formas hépato-intestinais e 2,3% de formas hépato-espleno-intestinais. Nenhuma forma descompensada com hematêmese, ascite ou coma hepático foi assinalada. Aproveitando a circunstância, foram recordadas as possíveis causas determinantes das formas clínicas e da evolução da Esquistossomose Mansônica, acreditando os Autores serem duas as de maior importância : a carga parasitária e as reações imunológicas.
format Article in Journal/Newspaper
author Ruy João Marques
Dirceu Pessoa Costa
Mauro W. Siqueira
Geraldo José M. Pereira
author_facet Ruy João Marques
Dirceu Pessoa Costa
Mauro W. Siqueira
Geraldo José M. Pereira
author_sort Ruy João Marques
title Esquistossomose mansônica: a propósito da alta predominância das formas intestinais em uma localidade do Estado de Pernambuco
title_short Esquistossomose mansônica: a propósito da alta predominância das formas intestinais em uma localidade do Estado de Pernambuco
title_full Esquistossomose mansônica: a propósito da alta predominância das formas intestinais em uma localidade do Estado de Pernambuco
title_fullStr Esquistossomose mansônica: a propósito da alta predominância das formas intestinais em uma localidade do Estado de Pernambuco
title_full_unstemmed Esquistossomose mansônica: a propósito da alta predominância das formas intestinais em uma localidade do Estado de Pernambuco
title_sort esquistossomose mansônica: a propósito da alta predominância das formas intestinais em uma localidade do estado de pernambuco
publisher Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
publishDate 1974
url https://doi.org/10.1590/S0037-86821974000500004
https://doaj.org/article/df0166152113439882c6000a4929c5e4
geographic Alta
Arctic
geographic_facet Alta
Arctic
genre Arctic
genre_facet Arctic
op_source Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Vol 8, Iss 5, Pp 275-282 (1974)
op_relation http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821974000500004&lng=en&tlng=en
https://doaj.org/toc/1678-9849
1678-9849
doi:10.1590/S0037-86821974000500004
https://doaj.org/article/df0166152113439882c6000a4929c5e4
op_doi https://doi.org/10.1590/S0037-86821974000500004
container_title Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
container_volume 8
container_issue 5
container_start_page 275
op_container_end_page 282
_version_ 1766336310787702784