Estimativa do intervalo pós-morte em um canino (Canis lupus familiaris Linnaeus 1758) pela entomologia forense em Cabedelo-PB, Brasil: relato de caso

O intervalo pós-morte (IPM) é um instrumento importante de diagnóstico relacionado à prática forense. O uso de insetos tem sido relatado como um modo eficiente para estimá-lo, quando o cadáver encontra-se em estágio avançado de decomposição. Objetivou-se com este trabalho estimar o IPM com base em e...

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Bibliographic Details
Published in:Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
Main Authors: G. Martins, W.E. dos Santos, A.J. Creão-Duarte, L.B.G. da Silva, A.A.F. Oliveira
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2013
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0102-09352013000400024
https://doaj.org/article/de8151b3695f42ea82ff03bb49051224
Description
Summary:O intervalo pós-morte (IPM) é um instrumento importante de diagnóstico relacionado à prática forense. O uso de insetos tem sido relatado como um modo eficiente para estimá-lo, quando o cadáver encontra-se em estágio avançado de decomposição. Objetivou-se com este trabalho estimar o IPM com base em evidências entomológicas em um canino. Foram coletadas larvas de moscas no cadáver e encaminhadas ao laboratório de entomologia, onde foram criadas e eclodiram adultos da espécie Chrysomya albiceps (Wiedemann, 1819). Somando-se os dados abióticos de temperatura e umidade relativa do local de coleta e do local de criação, estimou-se um IPM mínimo de 3,34 dias do momento da postura dos ovos pelas moscas até a coleta das larvas. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a entomologia forense, como ferramenta para estimativa do IPM, mostrou-se eficaz e determinante na elucidação do caso em questão.