Estudo comparativo de testes sorológicos no diagnóstico imunológico da neurocisticercose

Estudamos comparativamente quatro técnicas imunológicas para o diagnóstico da neurocisticercose (NC) utilizando líquido cefalorraquiano (LCR) como espécime clínico: as reações de fixação de complemento (RFC), hemaglutinação passiva (RHA), imunofluorescência indireta (RIF) e teste imunoenzimático ELI...

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Bibliographic Details
Published in:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Main Authors: Carmen Silvia de Melo Pialarissi, Adelaide José Vaz, Ana Maria Carvalho de Souza, Paulo Mutuko Nakamura, Eide Dias Camargo, Marcos Vinícius da Silva, Mirthes Ueda
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Universidade de São Paulo (USP) 1987
Subjects:
Rif
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0036-46651987000600006
https://doaj.org/article/dd9f1e798ee84224b9bf57b1dc671e72
Description
Summary:Estudamos comparativamente quatro técnicas imunológicas para o diagnóstico da neurocisticercose (NC) utilizando líquido cefalorraquiano (LCR) como espécime clínico: as reações de fixação de complemento (RFC), hemaglutinação passiva (RHA), imunofluorescência indireta (RIF) e teste imunoenzimático ELISA Foram ensaiadas 125 amostras de LCR de pacientes com NC comprovada e 94 amostras de LCR do grupo controle (60 de pacientes com quadros clínicos neurológicos diversos e 34 de pacientes supostamente normais). Os índices de sensibilidade e especificidade obtidos para os testes foram, respectivamente, de 48,0% e 90,4% para a RFC; 88,8% e 96,8% para a RHA; 87,2 e 98,9% para a RIF e 97,6% e 98,9% para o teste ELISA. A diferença significativa (p < 0,05) observada entre os testes permite concluir que o melhor teste para o diagnóstico de NC foi o teste ELISA seguido das reações de HA e IF.