Enteroparasitoses em manipuladores de alimentos de escolas públicas em Uberlândia (Minas Gerais), Brasil
Procedeu-se ao controle das enteroparasitoses em manipuladores de alimentos de escolas públicas de primeiro grau de Uberlândia, Minas Gerais, a partir de estudo prospectivo baseado em inquérito parasitológico. Foram acompanhados 264 indivíduos de 57 escolas, com três coletas de fezes (C), sendo C1 e...
Published in: | Revista Panamericana de Salud Pública |
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Main Authors: | , , |
Format: | Article in Journal/Newspaper |
Language: | English Spanish Portuguese |
Published: |
Pan American Health Organization
1997
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Subjects: | |
Online Access: | https://doi.org/10.1590/s1020-49891997001200004 https://doaj.org/article/d8852d0aaf214da0963feaf7e52ec2e8 |
Summary: | Procedeu-se ao controle das enteroparasitoses em manipuladores de alimentos de escolas públicas de primeiro grau de Uberlândia, Minas Gerais, a partir de estudo prospectivo baseado em inquérito parasitológico. Foram acompanhados 264 indivíduos de 57 escolas, com três coletas de fezes (C), sendo C1 em setembro de 1989, C2 em abril de 1990 e C3 em setembro de 1990. Entre os participantes 259 eram do sexo feminino e cinco do sexo masculino, com idades entre 20 e 66 anos. As 792 amostras de fezes foram conservadas em formol a 10% e analisadas pelo método de Hoffman, Pons e Janer. A ocorrência de parasitas intestinais foi de 17, 10 e 10% para C1, C2, e C3, respectivamente. Em C1 detectou-se: Giardia lamblia (8%), ancilostomídeos (6%), Ascaris lumbricoides (3%), Entamoeba histolytica, (2%), Strongyloides stercoralis, Hymenolepis nana, Taenia sp. e Trichuris trichiura (menos de 1% cada um deles). Em C2 detectou-se: ancilostomídeos (5%), G. lamblia (2%), A. lumbricoides (1%), S. stercoralis, H. nana, Taenia sp., Enterobius vermicularis (menos de 1% cada um deles). Em C3 observou-se: ancilostomídeos (5%), G. lamblia (3%), A. lumbricoides (2%), S. stercoralis e E. vermicularis (menos de 1% cada um deles). Os indivíduos infectados receberam tratamento específico após o diagnóstico em cada coleta. Recomendamos a implantação de vigilância epidemiológica através do exame parasitológico periódico, tratamento específico e treinamento sobre manejo higiênico de alimentos e higiene pessoal para todos os manipuladores de alimentos. |
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