Forma hepatosplênica da esquistossomose mansônica, em relação à composição racial e ao nível sócio-econômico, em Catolândia-Bahia

De 1125 indivíduos, residentes em área hiperendêmica de esquistossomose mansônica, estudou-se a apresentação clínica, relacionada aos grupos raciais (mestiço de índio, branco, mulato-claro, mulato-médio, mulato-escuro e negro) e ao nível sócio- econômico, conforme o somatório de 16 variáveis. Em 229...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: José Tavares-Neto, Aluízio Prata
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1990
Subjects:
Online Access:https://doaj.org/article/d7ebd6a39072453a83463b573c30fdc4
Description
Summary:De 1125 indivíduos, residentes em área hiperendêmica de esquistossomose mansônica, estudou-se a apresentação clínica, relacionada aos grupos raciais (mestiço de índio, branco, mulato-claro, mulato-médio, mulato-escuro e negro) e ao nível sócio- econômico, conforme o somatório de 16 variáveis. Em 229 indivíduos brancos havia 24 (10,5%) com a forma hepatosplênica, significantemente superior, em comparação, com 32 (3,6%) dos 896 não-brancos; entre os grupos raciais negroides ocorreram freqüências semelhantes. Os hepatosplênicos apresentaram nível sócío-econômíco mais alto e quando, também, brancos, o risco relativo (2,78) foi marcadamente superior. Of 1.125 individuals, residents in an area where mansonic schistosomiasis is hyperendemic, were studied regarding the clinical forms correlated to the racial groups (indian mestizo, white, light mullato, medium mullato, dark mullato and negro) and to their socio-economic level according to a set of 16 variables. The white individuals (10.5%) showeda significantly higher incidence of the hepatosplenic forms; in the other racial groups there were similar frequencies, altogether 3.6%. Those with hepatos- plenomegaly had a higher socio-economic level and when they also belonged to the white race the relative risk (2. 78) was significantly higher.