Rastreamento do câncer de mama: modelo de melhoria do acesso pelo uso de mamógrafos móveis

Objetivo. Investigar o impacto do uso combinado de mamógrafos fixos e móveis para racionalizar a gestão dos programas de rastreamento do câncer de mama, a fim de ampliar a cobertura à população. Métodos. Realizou-se um estudo observacional utilizando um modelo computacional baseado em agentes. O mod...

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Bibliographic Details
Published in:Revista Panamericana de Salud Pública
Main Authors: Gerson Nunes da Cunha, Cid Manso de Mello Vianna, Gabriela Bittencourt Gonzalez Mosegui, Marcus Paulo Rodrigues da Silva, Fernando Nagib Jardim
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Spanish
Portuguese
Published: Pan American Health Organization 2009
Subjects:
R
Online Access:https://doi.org/10.26633/RPSP.2019.19
https://doaj.org/article/cd8e12b1206e4904a88ca59ca3496179
Description
Summary:Objetivo. Investigar o impacto do uso combinado de mamógrafos fixos e móveis para racionalizar a gestão dos programas de rastreamento do câncer de mama, a fim de ampliar a cobertura à população. Métodos. Realizou-se um estudo observacional utilizando um modelo computacional baseado em agentes. O modelo foi utilizado para simular a cobertura por rastreamento do câncer de mama na região serrana do Rio de Janeiro, Brasil, onde existem 22 mamógrafos fixos instalados. Foram estimados o número e a distribuição de mamógrafos fixos e móveis e o número de exames por dia necessário para alcançar uma cobertura de 100% e uma cobertura de 60% da população da região no biênio 2015-2016. Resultados. Para o período de 2 anos, determinou-se que a cobertura de 60% da população seria alcançada com oito mamógrafos, cinco fixos e três móveis. Para um cenário onde 100% da população elegível faria o exame, haveria necessidade de sete mamógrafos fixos e quatro mamógrafos móveis, totalizando 11 equipamentos na região serrana. A cobertura real de mamografia na região para o biênio 2015-2016 foi de 36,4%, com 22 mamógrafos realizando quatro exames por dia. Conclusões. A simulação mostrou que seria possível reduzir pela metade o número de equipamentos existentes na região estudada, garantindo 100% de cobertura. O uso de um maior número de mamógrafos móveis facilitaria o acesso da população nos municípios sem mamógrafos e em áreas rurais.