Potencial epidemiológico da utilização das causas múltiplas de morte por meio de suas menções nas declarações de óbito, Brasil, 2003 Epidemiological potential of multiple-cause-of-death data listed on death certificates, Brazil, 2003
OBJETIVO: Avaliar o processamento automático e o potencial epidemiológico da utilização das causas múltiplas de morte por meio de suas menções nas declarações de óbito no Brasil em 2003. MÉTODOS: Os óbitos estudados provieram do banco de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. A distribuiç...
Main Author: | |
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Format: | Article in Journal/Newspaper |
Language: | English Spanish Portuguese |
Published: |
Pan American Health Organization
2007
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Subjects: | |
Online Access: | https://doaj.org/article/cbc286b417754b378f57f96f93108456 |
Summary: | OBJETIVO: Avaliar o processamento automático e o potencial epidemiológico da utilização das causas múltiplas de morte por meio de suas menções nas declarações de óbito no Brasil em 2003. MÉTODOS: Os óbitos estudados provieram do banco de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. A distribuição do número de causas informadas por declaração de óbito foi processada pelo Tabulador de Causas Múltiplas e descrita por meio de porcentagens em relação aos totais de óbitos nas unidades da federação, nas regiões e no País. Para as principais causas identificadas no Brasil em 2003, calculou-se a proporção de ocorrência de cada uma delas como causa como básica em relação ao número total de vezes que foi mencionada. RESULTADOS: O número médio de causas por declaração de óbito variou de 2,07 no Estado do Maranhão a 3,15 no Estado de São Paulo; entre as regiões, esse número variou de 2,45 no Nordeste até 2,99 no Centro-Oeste. Para o Brasil, o número médio de causas por declaração de óbito foi 2,81. As causas externas e as neoplasias, a morte sem assistência, as doenças pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a doença alcoólica do fígado apareceram como causa básica em mais de 90% das vezes em que foram mencionadas; as neoplasias, a doença de Chagas, as malformações congênitas, as doenças isquêmicas do coração e as doenças cerebrovasculares, entre 70 e menos de 90% das menções; e as pneumonias, a insuficiência cardíaca, o alcoolismo, a desnutrição, as doenças hipertensivas, as anemias, as causas mal definidas, a prematuridade, as septicemias e a insuficiência respiratória, em menos de 40%. Conclusões. Embora a causa básica de morte continue a ser essencial para a análise de tendências históricas, para a comparabilidade entre países e para orientar a prevenção da morte, a metodologia das causas múltiplas permite vislumbrar uma nova dimensão no estudo da mortalidade. A combinação das duas metodologias é mais útil do que o uso de uma delas isoladamente. OBJECTIVE: To evaluate the automated processing and the ... |
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