Mapeamento de Estressores no Trabalho de Expedicionários do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR)

RESUMO O programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) realiza expedições à Antártica, onde militares e civis são expostos a estressores. A presente pesquisa mapeou os estressores ambientais, ocupacionais e interpessoais percebidos por participantes do PROANTAR. Uma amostra de 38 pessoas, separadas em do...

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Bibliographic Details
Published in:Psicologia: Teoria e Pesquisa
Main Authors: Paola Barros-Delben, Gustavo Klauberg Pereira, Hiago Murilo de Melo, André Luiz Thieme, Roberto Moraes Cruz
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Spanish
Portuguese
Published: Universidade de Brasília
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/0102.3772e3559
https://doaj.org/article/a2e780e646ea40a3ae9aa1d10f60dbc9
Description
Summary:RESUMO O programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) realiza expedições à Antártica, onde militares e civis são expostos a estressores. A presente pesquisa mapeou os estressores ambientais, ocupacionais e interpessoais percebidos por participantes do PROANTAR. Uma amostra de 38 pessoas, separadas em dois grupos, foi avaliada no início e final de uma expedição. Os resultados obtidos por meio de questionários e entrevistas indicaram prevalência de estressores ambientais (60,71%), ocupacionais (23,80%) e interpessoais (15,47%) no início, e de estressores interpessoais (55,97%), ambientais (32,08%) e ocupacionais (11,94%) ao final. Os resultados sugerem que a convivência forçada gera a percepção de estressores interpessoais se sobrepondo aos ambientais. Fenômenos psicológicos deveriam ser considerados no planejamento de futuras expedições, pois estão relacionados à saúde e desempenho das atividades.