Arqueologia de marinheiros-caçadores do século XIX: ensaio sobre o tempo e a Antártica
Resumo O tempo é dimensão intrínseca da vivência humana e da nossa experiência de mundo. Evitando considerá-lo simplesmente como invólucro ou como um suporte de eventos, abre-se lugar para pensar sobre o tempo imanente, que nos é interno à consciência. Esse é o tempo tal como é percebido, que privil...
Published in: | Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas |
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Museu Paraense Emílio Goeldi
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ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:7cbd47f688eb405095c0c1af4fefe7db 2023-05-15T13:30:40+02:00 Arqueologia de marinheiros-caçadores do século XIX: ensaio sobre o tempo e a Antártica Sarah Barros Viana Hissa https://doi.org/10.1590/1981.81222017000100002 https://doaj.org/article/7cbd47f688eb405095c0c1af4fefe7db EN ES FR PT eng spa fre por Museu Paraense Emílio Goeldi http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222017000100011&lng=en&tlng=en https://doaj.org/toc/2178-2547 2178-2547 doi:10.1590/1981.81222017000100002 https://doaj.org/article/7cbd47f688eb405095c0c1af4fefe7db Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Vol 12, Iss 1, Pp 11-29 Time Sailor-hunters 19th century Archaeology Landscape Antarctica Latin America. Spanish America F1201-3799 Social Sciences H article ftdoajarticles https://doi.org/10.1590/1981.81222017000100002 2022-12-31T02:18:47Z Resumo O tempo é dimensão intrínseca da vivência humana e da nossa experiência de mundo. Evitando considerá-lo simplesmente como invólucro ou como um suporte de eventos, abre-se lugar para pensar sobre o tempo imanente, que nos é interno à consciência. Esse é o tempo tal como é percebido, que privilegia, por exemplo, a duração percebida de algum evento ao invés da duração absoluta, mensurada em minutos, dias ou anos. Essas questões se fazem relevantes quando se considera a presença dos marinheiros-caçadores na Antártica do século XIX. Isso porque a imagem recorrente do continente gelado é a de um espaço inerte e estático, sem ação e sem tempo. Contudo, pensando na possibilidade de outras formas de compreendê-la, esse artigo explora os elementos que podem determinar ou influenciar a percepção do tempo transcorrido, sua velocidade e compasso, para o contexto desses marinheiros-caçadores. Para isso, serão relacionados elementos como o ritmo intenso de trabalho de caça, os momentos de lazer, de atribulações e obstáculos, os marcadores absolutos e não absolutos de tempo, a proveniência dos objetos utilizados (metrópole x Antártica) e a durabilidade dos objetos trazidos na viagem. Article in Journal/Newspaper Antarc* Antarctica Antártica Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas 12 1 11 29 |
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Resumo O tempo é dimensão intrínseca da vivência humana e da nossa experiência de mundo. Evitando considerá-lo simplesmente como invólucro ou como um suporte de eventos, abre-se lugar para pensar sobre o tempo imanente, que nos é interno à consciência. Esse é o tempo tal como é percebido, que privilegia, por exemplo, a duração percebida de algum evento ao invés da duração absoluta, mensurada em minutos, dias ou anos. Essas questões se fazem relevantes quando se considera a presença dos marinheiros-caçadores na Antártica do século XIX. Isso porque a imagem recorrente do continente gelado é a de um espaço inerte e estático, sem ação e sem tempo. Contudo, pensando na possibilidade de outras formas de compreendê-la, esse artigo explora os elementos que podem determinar ou influenciar a percepção do tempo transcorrido, sua velocidade e compasso, para o contexto desses marinheiros-caçadores. Para isso, serão relacionados elementos como o ritmo intenso de trabalho de caça, os momentos de lazer, de atribulações e obstáculos, os marcadores absolutos e não absolutos de tempo, a proveniência dos objetos utilizados (metrópole x Antártica) e a durabilidade dos objetos trazidos na viagem. |
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