Cardiac beta-receptors in experimental Chagas' disease Receptores beta cardíacos na doença de Chagas experimental

Experimental Chagas' disease (45 to 90 days post-infection) showed serious cardiac alterations in the contractility and in the pharmacological response to beta adrenergic receptors in normal and T. cruzi infected mice (post-acute phase). Chagasic infection did not change the beta receptors dens...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Main Authors: Julio E. Enders, Patricia Paglini, Alicia R. Fernandez, Fernanda Marco, José A. Palma
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Universidade de São Paulo (USP) 1995
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0036-46651995000100009
https://doaj.org/article/72dc5bd335414c38a878e5e76996f5e7
Description
Summary:Experimental Chagas' disease (45 to 90 days post-infection) showed serious cardiac alterations in the contractility and in the pharmacological response to beta adrenergic receptors in normal and T. cruzi infected mice (post-acute phase). Chagasic infection did not change the beta receptors density (78.591 ± 3.125 fmol/mg protein and 73.647 ± 2.194 fmol/mg protein for controls) but their affinity was significantly diminished (Kd = 7.299 ± 0.426 nM and Kd = 3.759 ± 0.212 nM for the control) p < 0.001. This results demonstrate that the alterations in pharmacological response previously reported in chagasic myocardium are related to a significantly less beta cardiac receptor affinity. During this experimental period serious cardiac cell alterations take place and functional consequences will be detected in the chronic phase. Estudaram-se os receptores beta cardíacos de camundongos infectados pelo Trypanosoma cruzi na fase pós-aguda da doença de Chagas para estabelecer em que medida os mesmos contribuem a gerar respostas anômalas às catecolaminas observadas nestes miocardios. Utilizara-se 3-H/DHA para a marcação dos receptores beta cardíacos dos camundongos normais e dos infectados na fase pós-aguda (45 a 90 dias pós-infecção). O número dos sítios de fixação foi similar nos dois grupos, 78.591 ± 3.125 fmol/mg. Proteína nos chagásicos e 73.647 ± 2.194 fmol/mg. Proteína no grupo controle. Em vez disso, a afinidade verificou-se significativamente diminuida no grupo chagásico (Kd = 7.299 ± 0.426 nM) respeito do controle (Kd = 3.759 ± 0.212 nM) p < 0.001. Os resultados obtidos demonstram que as modificações observadas na estimulação adrenérgica do miocárdio chagásico se correlacionam com a menor afinidade dos receptores beta cardíacos e que estas alterações exerceriam uma parte determinante para as consequências funcionais que são detectadas na fase crônica.